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SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JULHO DE 2013 | 11:41 | |
Renda do trabalhador da indústria e serviços sobe | |
Os resultados da indústria no ano passado não foram dos melhores. E um dos reflexos disso, que são percebidos de perto por várias famílias, é a redução do emprego formal no setor, que encolheu 6,6% em 2012 em relação ao mesmo período do ano anterior. Porém, sob a ótica do rendimento do trabalho, a situação melhorou. A renda média do industriário teve aumento real de 7,8% em fevereiro, se comparada com o segundo mês de 2012.
Conquistar crescimento real, que significa estar acima da inflação acumulada do período, é vitória constante desta categoria de trabalhadores, que conta com os sindicatos consolidados e com grande poder de negociação com as empresas. Porém, 7,8% acima da variação média dos preços é bem mais do que os dissídios normalmente reajustam. O valor médio do salário saltou de R$ 2.408,05 para R$ 2.595,08, ambos a preços de fevereiro.
Os resultados são da mais recente Pesquisa Socioeconômica do Inpes/USCS (Instituto de Pesquisas da Universidade Municipal de São Caetano). São dados, baseados em amostra da população, que aplicada estatística, revelam imagem muito aproximada do Grande ABC. O estudo teve a sua primeira coleta em 2002, para Santo André, São Bernardo e São Caetano. Para a região, o começo foi em 2009.
Coordenador do Inpes/USCS, Leandro Prearo pontua que um dos fatores que podem ter contribuído com o aumento da renda da indústria foi o mercado de trabalho da construção civil em 2012, cujo estoque de formais diminuiu 8%. "É neste segmento que estão os salários mais baixos. Assim, como encolheu, a média pode ter tido influência para cima."
As hipóteses não se limitam às perdas. Na avaliação do presidente do Sindicato dos Químicos do Grande ABC, Paulo Lage, a renda média dos industriários pode ter expandido neste patamar como reflexo do aumento de atualização técnica dos trabalhadores. "O mercado tem demandado muito os qualificados."
Ele explicou que o movimento de rotatividade na indústria química da região, por exemplo, tem apresentado mudança relevante. Isso porque não são apenas as companhias que impulsionam esse fenômeno. "Os trabalhadores estão se atualizando e pedindo demissão para assumir emprego melhor em outras empresas, que estão caçando profissionais com qualificação", explica Lage.
No comércio, o rendimento médio do trabalhador apresentou queda real de 3,7% na comparação de fevereiro de 2012 e 2013. O valor passou de R$ 1.767,32 para R$ 1.702. Prearo destacou que houve aumento tanto no rendimento quanto na representatividade dos informais neste setor, o que pode ter contribuído para redução, tendo em vista que os empregados registrados têm média salarial superior.
"Acredito que esse resultado pode vir das pessoas que não conseguem emprego e acabam entrando no comércio pela informalidade para ter renda", avaliou o vice-presidente do Sindicato dos Comerciários do ABC, Lourival Cristino Santos. Já o setor de serviços ficou próximo à estabilidade (1,2%), com média de R$ 1.960.
Fonte: Diário do Grande ABC |
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SEXTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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