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SEXTA-FEIRA, 05 DE JULHO DE 2013 | 11:31 | |
Megaprojeto da Vale em Carajás consegue licença para sair do papel | |
A Vale obteve ontem o aval que faltava dos órgãos ambientais para tirar do papel o megaprojeto de minério de ferro Serra Sul (S11D), em Carajás, no Pará. Orçado em US$ 19,7 bilhões, o investimento será o maior da história da mineradora.
Desde que assumiu o comando da Vale, em maio de 2011, Murilo Ferreira, trata do investimento como prioridade zero dentro da companhia. No ano passado, a empresa anunciou um plano de desinvestimento para centrar forças no desenvolvimento de ativos estratégicos como S11D.
A licença de instalação do projeto era esperada há cerca de um ano e libera o início das obras na mina e na usina de beneficiamento de minério de ferro. O projeto nasce com capacidade de produção de 90 milhões de toneladas. "A infraestrutura permite dobrar a capacidade de produção no futuro apenas com pequenos ajustes", afirmou Ferreira ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.
A previsão é iniciar as operações em Serra em setembro de 2016 e chegar à capacidade plena em 2018. A Vale já tinha nas mãos a licença de instalação da parte logística do projeto (ferrovia e porto) - juntas essas duas áreas irão consumir investimentos de US$ 11,4 bilhões. Outros US$ 8,1 bilhões serão aportados na mina e na usina.
Segundo Ferreira, a Vale já comprometeu US$ 2,7 bilhões do orçamento deste ano para obras em Serra Sul.
O projeto receberá desembolsos pelos próximos cinco anos, mas, a maior concentração está entre 2014 e 2015. A maior parte do financiamento está acertada com Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e banco de fomento do Japão (JBIC). Mas, Ferreira admite que outras fontes de recursos também podem ser acessadas. Entre elas, o lançamento de bônus a depender das condições do mercado de capitais.
Segundo o presidente da Vale, o projeto está adiantado com 95% da engenharia concluída e 60% da parte de suprimento acertada.
"O minério de Serra Sul é ainda melhor (em teor) do que o da Serra Norte", disse. O teor desse insumo chega a 66,7%. Hoje, a Vale é a líder mundial em produção de minério de ferro, com 310 milhões de toneladas/ano. A Rio Tinto, segunda colocada, produz 230 milhões de toneladas e subirá para 290 milhões em 2014. Com a entrada de Serra Sul em 2016, a Vale volta a ampliar essa diferença.
Mercado. Segundo Ferreira, a expectativa de desaceleração do crescimento da China, principal compradora de minério de ferro, não assusta. "Quem tem de se preocupar com desaceleração da China é quem tem minério de baixa qualidade e custo elevado", disse. "Somos líderes de mercado e temos que tomar decisões de longo prazo. Não dá para adivinhar como estará o mercado em 2018 ou 2023."
As licenças para a parte logística do projeto (porto e ferrovia) já estavam equacionadas. A Vale terá sua capacidade logística ampliada em 230 milhões de toneladas, a partir da construção de um ramal ferroviário da Estrada de Ferro Carajás até Serra Sul e das instalações portuárias do Terminal 4 de Ponta do Madeira. O porto estará concluído no fim de 2014 e a parte ferroviária fica pronta em 2015. O braço logístico do projeto S11D consumirá recursos de US$ 11,4 bilhões.
Fonte: O Estado de S. Paulo |
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SEXTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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