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SEGUNDA-FEIRA, 06 DE DEZEMBRO DE 2010 | 10:01
 
Alta dos metais estimula fusões entre mineradoras
 
Graças ao prolongado vigor do mercado de commodities e à rápida industrialização das economias emergentes, as empresas de mineração estão usando as reservas de dinheiro acumuladas durante o período de preços altos para rapidamente comprar concorrentes e criar joint-ventures.

Os negócios variam de ouro a carvão e vão do Canadá à China, à medida que as empresas se apressam para agarrar os recursos limitados ou desenvolvem novos. Na sexta-feira, vários negócios multibilionários, fechados em dólares, foram anunciados ou selados. Os acionistas da Andean Resources Ltd., com sede na Austrália, aprovaram a compra da canadense Goldcorp Inc., por US$ 3,58 bilhões. A Walter Energy Inc., dos Estados Unidos, anunciou a aquisição, em dinheiro e ações, da rival canadense Western Coal Corp., criando uma gigantesca empresa de carvão siderúrgico, com reservas de 385 milhões de toneladas da commodity.

A terceira maior mineradora do mundo, a Rio Tinto, fez dois anúncios. Ela disse que vai formar uma joint venture com a Aluminum Corporation, da China, e explorar recursos minerais na China e expandir a parceria com Sinosteel Corp., para explorar minério na Austrália. E, de acordo com uma pessoa a par do assunto, a mineradora australiana Legend International Holdings quer vender suas minas de fosfato por entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão, aproveitando a crescente demanda asiática por fertilizantes.

O número e o valor financeiro das aquisições dentro do setor de mineração vêm crescendo firmemente nos últimos meses, e chegaram ao ponto mais alto desde março de 2008, de acordo com a Metals Economics Group, que monitora tendências no setor de matérias-primas.

"Neste momento, nós estamos em um momento em que várias commodities tendem a se sair bem, então existe um bom nível de confiança no setor", disse Michael Chender, diretor-presidente da Metals Economics, que fica em Halifax, no Canadá. "A maioria das pessoas acredita que a demanda vai continuar crescendo, acompanhando os constantes preços altos dos metais e minérios.

Ele também acredita que existe um elemento de efeito manada, em que as empresas temem ficar para trás. "Alguém vai fazer algo e você vai ver um grande número de negócios logo atrás, porque existe um sentimento geral de que as pessoas estão com medo de perder oportunidades."

Mas uma razão mais fundamental atrás dessa atividade é a forte crença na continuidade da demanda dos mercados emergentes - a China, mas também a Índia e outros países, numa segunda posição, como a Turquia. A China é um grande consumidor de matérias-primas e cada vez mais um grande explorador desses materiais.

"Não existe dúvida de que a China tem apetite insaciável por matérias-primas e que isto está estimulando um grande aumento nas atividades de fusão e aquisição que nós vimos nos últimos meses", disse Jeremy Sussman, um analista de carvão da Brean Murray, Carret & Co.

O ouro é particularmente atraente porque está cada vez mais difícil encontrar bons teores de minério nas minas existentes.

Nos meses de setembro e outubro, cerca de 40 aquisições foram anunciadas somente por empresas de ouro, comparado com 28 no bimestre anterior, o que representa um aumento de 43%, de acordo com a Industry Monitor, uma publicação do setor de mineração.

O valor estimado dos recursos destes negócios foi de US$ 97,9 bilhões no bimestre mais recente, ante US$ 18,7 bilhões em julho e agosto. O contínuo preço alto do ouro, pairando ao redor de US$ 1.400 a onça, está por trás da avalanche de negócios, dizem os analistas.

As aquisições também estão aquecidas no setor de metais básicos, como cobre e zinco. No bimestre de setembro a outubro, 20 compras foram anunciadas, a maioria delas envolvendo cobre. Isso se compara a 13 anúncios no período de julho e agosto, de acordo com a Industry Monitor.

Tom Whelan, sócio da área de metais e mineração da Ernst & Young, disse que esses negócios são possíveis em parte por causa do caixa acumulado pelas empresas de mineração. Os preços de commodities, como minério de ferro, cobre, zinco, carvão e outros minerais e metais, se recuperaram rapidamente da queda do mercado em 2008.

"Nós tivemos 18 meses de lucros espetaculares", disse ele. "As grandes e médias produtoras estão conseguindo acumular dinheiro muito bem."

Além disso, construir uma nova mina está se tornando mais difícil por causa de preocupações sociais e políticas, assim como temores em relação a mudanças de regras por governos estrangeiros volúveis.

"Conseguir uma licença social de cooperação está se tornando muito difícil", diz Glenn Ives, presidente do conselho da Deloitte & Touche, no Canadá, e chefe do grupo de mineração da consultoria na América do Norte. Ainda assim, disse ele, as mineradoras estão dispostas a correr riscos por causa dos preços altos.

As cotações altas das commodities "estão tornando todas as regiões atraentes, não importa quão arriscadas", incluindo o Afeganistão.

Uma forma de reduzir o risco e o custo é criar joint ventures, como a que foi anunciada sexta pela Rio Tinto.

A falta de infraestrutura também é componente da pressa das empresas em assegurar recursos. A corrida por ativos de carvão metalúrgico se tornou mais urgente porque os portos na Austrália ficaram congestionados, pressionando os estoques, e representantes do setor dizem que a infraestrutura existente em outras partes do mundo pode não atender à futura demanda.

Fonte: The Wall Street Journal
 
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