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SEXTA-FEIRA, 28 DE SETEMBRO DE 2012 | 10:24 | |
Menos de mil empresas geraram quase 40% das receitas em 2010 | |
Em 2010, mais de 98 por cento das cerca de 44 mil empresas agrícolas portuguesas continuavam a ser pequenas explorações familiares, com menos de dez pessoas ao serviço.
Estas pequenas empresas obtiveram nesse ano 2,4 mil milhões de euros das receitas, cerca de 60 por cento do total, revela o estudo sobre "Atividade das empresas Agrícolas entre 2004 e 2010", divulgado na quarta-feira.
Ainda assim, a produção da atividade agrícola aumentou 2,7 por cento entre 2004 e 2010 e o volume de negócios gerado pelo setor em 2010 (3,8 mil milhões de euros) cresceu mais de 13 por cento face a 2004.
Neste período, aumentou o número de empresas constituídas como sociedades em detrimento das individuais.
As empresas agrícolas apresentaram, segundo os dados do INE, "indicadores de competitividade claramente superiores ao valor global das explorações agrícolas: em média são quatro vezes mais produtivas e têm uma dimensão média (63 hectares) semelhante à das explorações dos países com agriculturas mais competitivas.
O INE destaca ainda que o peso do valor acrescentado por cada unidade produzida neste setor de atividade foi de 23 por cento, abaixo do valor verificado para o conjunto do setor não financeiro, sendo o peso dos consumos intermédio na produção bastante superior aos do restante setor empresarial não financeiro.
"No caso concreto da Agricultura, esta situação resulta do elevado peso que os consumos intermédios assumem, sobretudo a alimentação animal e os combustíveis, tendo-se assistido ao aumento do preço destes fatores de produção nos últimos anos", salienta o documento do INE.
O documento acrescenta que "o custo dos meios de produção teve um impacto bastante negativo na atividade agrícola, dado que a evolução do preços da produção não acompanhou o aumento daqueles".
Fonte: RTP |
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SEXTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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