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QUARTA-FEIRA, 26 DE SETEMBRO DE 2012 | 9:53 | |
Para especialistas, infraestrutura prejudica agronegócio no País | |
Especialistas, autoridades e empresários se reuniram em São Paulo nesta terça-feira para o Global Agribusiness Forum. O evento, que ocorre entre hoje e quarta-feira, discute temas ligados ao agronegócio no País. Nesta terça-feira, os principais assuntos discutidos foram como alimentar o mundo em 2030 e a organização e comunicação do ramo. Dentre os temas em pauta, a necessidade da melhora na infraestrutura do País foi tema de consenso entre os participantes da reunião.
Uma das autoridades presentes no evento foi o ex-presidente do Banco Central (BC) e atual presidente do conselho do J&S (holding que controla empresas como JBS, Flora e Eldorado Celulose) Henrique Meirelles. Para ele, a demanda por alimentos cresce ligada ao crescimento da renda per capita. Com isso, o País necessita de mais investimentos em infraestrutura. "Existem demandas competitivas. Conforme cresce a produção de alimentos, aumenta a demanda pela energia e a água - que já são escassos. Para uma maior produção, necessitamos então de mais recursos como estes", afirmou.
O ex-presidente do BC afirmou ainda que o Brasil deverá aumentar a produção e a exportação no futuro, mas que não necessita se preocupar demais com a crise mundial - que poderia afetar as exportações - já que tem um grande mercado interno. "O País exporta apenas 25% do que é produzido, ou seja, temos um mercado interno muito forte", disse.
O presidente da Bunge, Pedro Parente, afirmou que o grande entrave para o agronegócio no País é a logística, já que parte da produção não chega aos principais mercados. "Precisamos melhorar a logística no Brasil. Isso afeta a distribuição dos alimentos, principalmente aos mais pobres", disse.
Além disso, Parente também listou alguns problemas que o País enfrenta para que o agronegócio cresça. "Nosso desafios são melhorar a saúde do solo, já que a nossa terra demanda mais fertilizantes que o normal; controlar as ameaças de pestes e do clima; melhorar a gestão pós-safra e a volatilidade de preços e da distribuição", concluiu.
Ricardo Velluntini, presidente da Dupont do Brasil, destacou que o agronegócio brasileiro necessita, principalmente, de melhoras na infraestrutura e na distribuição. Opinião compartilhada por Wesley Batista, presidente da JBS. Batista também destacou que a grande oportunidade do Brasil é investir em mais tecnologia no campo. "Hoje, o boi atinge o ponto do abate dois anos mais rápido do que há pouco tempo, graças à tecnologia utilizada na criação", disse.
Outra autoridade que participou do encontro foi a senadora e presidente da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária (CNA), Kátia Abreu. Segundo Abreu, a atual política agrícola leva o pequeno produtor ao endividamento, já que o produtor não consegue incentivos do governo para que os alimentos produzidos tenham um preço competitivo no mercado. "O produtor não banca a comida barata nos EUA e na Europa, quem banca é o governo, muito diferente daqui", afirmou.
Fonte: Terra |
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SEXTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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