Multimídia »
Clipping
|
|
|
|
|
TERÇA-FEIRA, 21 DE AGOSTO DE 2012 | 12:35 | |
Novas concessões reduzirão custo da infraestrutura no país, diz Iedi | |
O investimento privado de R$ 79,5 bilhões nos próximos cinco anos em rodovias e ferrovias, previsto pelo pacote de concessões anunciado nesta quarta-feira pelo governo, colocará o Brasil em situação razoável no que diz respeito aos aportes em infraestrutura, na avaliação de Júlio Gomes de Almeida, consultor do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). O montante representa 2% do Produto Interno Bruto (PIB) do ano passado, ressalta Gomes de Almeida.
O anúncio feito hoje prevê ainda investimento de R$ 53 bilhões entre o 6º e 25º ano de concessões, totalizando R$ 133 bilhões direcionados à ampliação e modernização de ferrovias e rodovias.
Para Gomes de Almeida, o pacote é "fundamental, porque abre uma avenida que permitirá a redução do custo da infraestrutura no país". Para ele, ao conceder os projetos para a iniciativa privada o governo provoca o investimento privado e permite que a esfera federal continue a se dedicar a projetos relevantes, como a ampliação do fornecimento de saneamento básico.
O sucesso do pacote, na avaliação do consultor do Iedi, depende principalmente de três fatores. O financiamento dos investimentos, que não poderá ficar concentrado apenas no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Para ele, mecanismos de financiamento privado, como emissão de debêntures, são uma alternativa viável e tendem a ganhar atratividade num cenário de juros baixos. "O governo já está fazendo isso [incentivar emissão de títulos privados], mas precisa aprimorar a regulação", afirma.
Outro ponto, considerado mais difícil, é a modernização e qualificação do pessoal no setor público, já que é necessário desenvolver um marco regulatório que apoie investimentos com mais celeridade. "Resolver o marco regulatório é importante para desalavancar os investimentos", avalia Almeida. Por último, o consultor do Iedi ressalta a necessidade de fortalecer o modelo das Parcerias Público-Privadas (PPP) para reduzir o risco desses investimentos.
Em sua avaliação, o pacote anunciado hoje, em conjunto com outras ações do governo, como desoneração da folha de pagamentos e a redução da taxa de juros, por exemplo, deve elevar a confiança da indústria nacional. A redução do custo da energia elétrica, que a presidente Dilma Rousseff deve anunciar até o fim de setembro, também é importante para o setor. "Não tem forma mais direta de animar o espírito animal dos empresários", afirmou.
Ele enxerga demanda adicional principalmente para a indústria de materiais não-metálicos e de bens de capital. "É claro que há um problema de captura desse dinamismo pela indústria nacional", mas a desvalorização do câmbio e a redução da taxa básica de juros, por exemplo, já contribuem com algum ganho de competitividade, lembra Gomes de Almeida.
Fonte: Valor Econômico |
|
| | |
SEXTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
|
|
|
|
|
Confira todas as notícias
|
|
|
|