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SEXTA-FEIRA, 15 DE OUTUBRO DE 2010 | 16:23 | |
Brasil necessita de investimentos de US$ 30,2 bilhões/ano em energia, logística, mobilidade urbana e telecomunicações | |
O professor Paulo Resende, da Fundação Dom Cabral, disse nesta quinta-feira (14/10) no Sobratema Fórum 2010 - Brasil Infraestrutura, em São Paulo, que o Brasil necessita de investimentos de US$ 30,2 bilhões/ano em projetos no segmento para atender as grandes demandas em áreas prioritárias. "Serão necessários US$ 8,6 bilhões em energia, US$ 9 bilhões em logística, US$ 5,6 bilhões em mobilidade urbana e US$ 7,0 bilhões em telecomunicações, um setor onde existem muitas oportunidades para os investidores em razão da necessidade de ampliar a demanda por linhas telefônicas e transmissão de dados", afirmou.
O problema, explicou, é que a agenda em infraestrutura não é compatível com a agenda política, o que complica a garantia desses investimentos. "A desigualdade em infraestrutura soma negativos. E toda vez que isso acontece, é certa a perda de competitividade do país". Resende apontou vários obstáculos que podem entorpecer os investimentos, como a capacidade logística insuficiente para sustentar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 4,5% a 6% nos próximos 5 anos, a baixa capacidade de suprimento de energia e renovação da matriz energética, a demora na concessão de licença ambiental para os projetos, além do ambiente administrativo e político instável.
Apesar dessas dificuldades, o professor ressaltou que os investidores não devem esmorecer, pois o Brasil é uma das grandes fronteiras mundiais para investimentos privados e para PPPs. "Temos que quadruplicar a oferta metroviária nas seis principais regiões metropolitanas, duplicar a capacidade aeroportuária nos seis principais aeroportos, com investimentos de US$ 2,5 bilhões/ano até 2016, investir US$ 3 bilhões/ano para aumentar em 50% a capacidade dos portos e fazer investimentos vultosos nas malhas rodoviária e ferroviária", complementou.
Yoshio Kawakami, presidente da Volvo Construction, concordou com Resende sobre o potencial do mercado brasileiro e acrescentou que as oportunidades no setor de infraestrutura estendem-se a todos os países do BRIC. "Essas nações vêm apresentando um ritmo acelerado de desenvolvimento na área, e nos próximos cinco anos, deverão chegar a percentuais de crescimento que variam entre 80% e 90%, diferentemente do que deverá ocorrer nos Estados Unidos, Japão, Alemanha e Espanha", explicou.
A principal área de aporte dos investimentos nos BRIC's é a energética, seguida pelo setor de transportes e saúde pública. "Ainda não existe maturidade em termos de infraestrutura nessas nações por isso os investimentos tem prioridades distintas de países da América do Norte e Europa que estão voltados para a qualidade e melhoria da base existente e do terceiro setor", acrescentou Kawakami.
Copa do Mundo 2014
Leon Myssior, vice-presidente do Sindicato da Arquitetura da Engenharia (Sinaenco) e coordenador do fórum dos arquitetos da Copa do Mundo de 2014, disse que a entidade está preocupada com a questão do legado que o evento trará para o Brasil, uma vez que a maior parte dos projetos ainda está em gestação. "Não existe um grande projeto de desenvolvimento estratégico que engloba ações nas áreas de energia, mobilidade urbana, telecomunicações. E isso é uma temeridade, pois não dá para pensar em soluções caseiras", enfatizou.
Além disso, Myssior está preocupado com a inadequação dos projetos da Fifa, que "herdam" especificações e diretrizes de modelos europeus. "Com isso, grande parte dos estádios desconsidera sua interface com o entorno, o que pode transforma-los em elefantes brancos", opinou.
Para o Sinaenco, o momento tem que ser aproveitado "para que tenhamos um salto em infraestrutura e desenvolvimento humano, que este legado seja a tábua rasa do país nos próximos anos".
Fonte: Sobratema |
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SEXTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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