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SEGUNDA-FEIRA, 05 DE SETEMBRO DE 2011 | 16:47 | |
Volvo prevê expansão de 20% no país por conta das obras de infraestrutura | |
Segundo o presidente da empresa, Yoshio Kawakami, o faturamento deve chegar a US$ 700 milhões este ano para a operação na América Latina. Em 2010, o resultado foi de US$ 620 milhões e o Brasil responde por cerca de 70% deste volume.
A Volvo Construction Equipment é a empresa do grupo Volvo que produz equipamentos de construção. A linha de máquinas contempla modelos de escavadeiras, carregadeiras sobre rodas, motoniveladoras e caminhões articulados, entre outros. Segundo o presidente, 70% das máquinas vendidas no país são produzidas na unidade de Pederneiras (SP).
Para sustentar este crescimento, a empresa está realizando investimentos entre US$ 6 milhões e US$ 7 milhões por ano. Segundo Kawakami, a Volvo mantém a estratégia de modernizar e ampliar continuamente a capacidade da unidade. A fábrica está instalada em uma área de cerca de 400 mil m2 e há 70 mil m2 construídos. Com uma capacidade instalada de 4 mil unidades por ano e cerca de 200 funcionários, Kawakami projeta crescimento para 2012, mas faz segredo sobre o número. Em 2010 a empresa comercializou 4.228 equipamentos de construção, sendo 3.202 unidades no mercado doméstico. De acordo com o presidente, a área permite à Volvo sustentar o crescimento pelos próximos anos. A empresa também mantém uma fábrica no México que atende a América Central.
Este mês, a Volvo inaugurou, em parceria com o grupo Linck, uma unidade em de vendas em Palhoça, na Grande Florianópolis. É a segunda filial no Estado - a primeira opera em Joinville. Linck é o distribuidor da Volvo na região Sul - mercado que responde por 30% das vendas no país.
A unidade de Palhoça exigiu investimento de R$ 2 milhões e tem faturamento previsto de R$ 45 milhões. Segundo Kawakami, o ponto é estratégico para atender o Sul catarinense, já que está a até 200 km das principais cidades do Estado e próximo a Florianópolis.
A unidade é a quinta inauguração em 2011. Além de Palhoça, a empresa chegou a Porto Velho, Aracaju, Teixeira de Freitas (BA) e São Luís. Ao todo, são 37 unidades no Brasil e 82 na América Latina.
A Volvo mantinha planos de expansão também para o México em 2011. Segundo Kawakami, havia a perspectiva de que a região entrasse em ritmo acelerado de recuperação depois da crise de 2008.
Para o Brasil, o prognóstico é positivo. O presidente não acredita que a crise irá desacelerar os investimentos em infraestrutura e construção civil. "Não são obras de curto prazo e sairia mais caro parar no meio do caminho do que seguir adiante." Para ele, o Brasil pode se aproveitar de um certo "benefício da crise". "Se o país seguisse no ritmo de crescimento que vinha antes da crise de 2008, sofreria com falta de energia e infraestrutura."
Fonte: Valor Econômico |
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