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QUARTA-FEIRA, 13 DE OUTUBRO DE 2010 | 07:47 | |
Venda de caminhões pesados dispara | |
A recuperação da economia e os incentivos oferecidos pelo governo federal para o segmento de caminhões trouxeram reação expressiva nas vendas do setor. Diversas empresas do ramo (montadoras e revendas autorizadas) têm apresentado resultados mais de 100% superiores ao que registravam no mesmo período do ano passado.
A reação mais forte é observada no segmento dos caminhões pesados. Neste ano até setembro, as vendas de pesados no atacado (da fabricante para a concessionária) cresceram 89% em relação aos primeiros nove meses de 2009. Fabricantes como Scania e Volvo se destacaram, com altas de 120% e 112%, respectivamente.
Em revendas da região que atuam nesse mercado, os percentuais de crescimento seguem esse ritmo. É o caso da rede Codema, por exemplo, em que as vendas também dobraram, segundo o gerente regional, Maurício Miranda. Ele projeta que, no ano todo, a concessionária, que tem filiais no Grande ABC, São Paulo, Vale do Paraíba e Baixada Santista, atinja a marca de 2.000 unidades comercializadas.
Miranda cita que os juros reduzidos, oferecidos neste ano por duas linhas de financiamento do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) - o Procaminhoneiro, voltado para autônomos e que tem juros de 4,5% ao ano, e o PSI (Programa de Sustentação do Investimento), com 8,5% ao ano - têm ajudado a impulsionar a atividade. "As duas linhas dão 80% das nossas vendas", afirmou.
A Codema é uma das participantes da 13ª Exposição de Transportes do ABC, iniciada na quinta-feira no Pavilhão Vera Cruz, em São Bernardo, e que se encerra hoje. Com entrada gratuita, o evento, promovido pelo Sindicam ABC (Sindicato Nacional dos Cegonheiros), reúne 36 empresas expositoras e a expectativa é que receba 15 mil visitantes.
Outra companhia com estande na feira é a Vocal, revenda da marca Volvo com duas filiais na região. O gerente comercial, Luis Gambim, afirma que a concessionária deverá ter expansão de 160% neste ano.
Além de fatores como o aquecimento econômico e os incentivos do governo, a recente aquisição - a Vocal foi adquirida em junho pelo grupo português Auto Sueco - teria contribuído para os resultados. Gambim cita que houve modernização da gestão e reforço na equipe de vendas.
NICHO
Os cegonheiros (como são chamados os transportadores autônomos de veículos) são nicho importante para as montadoras de veículos pesados.
Por causa disso, revendas dessas marcas dão atenção especial a esse público. Codema, Vocal e outras, como a De Nigris, da Mercedes-Benz, contam com filiais focadas em atender a categoria. "Os cegonheiros representam de 20% a 30% do nosso volume", afirmou o gerente da De Nigris, Eguinaldo Barros da Silva.
Miranda acrescenta: "Esse é um grande nicho para vendas, é um cliente que hoje está mais sofisticado, procura veículo com ar-condicionado e gosta de conforto para o motorista e com alta produtividade."
Evento tem produtos e serviços para cegonheiros
A 13ª Exposição de Transporte do ABC reúne profissionais de diversas áreas relacionadas ao segmento dos cegonheiros: desde companhias de transporte, lojas de pneus até empresas de rastreamento. Um dos representantes dessa última área que estava no evento é a Onix SAT. Segundo o gerente de marketing, William Beneventi, mais de 3.000 caminhões-cegonhas são equipados pela companhia.
Outra expositora é a Tegma, transportadora de veículos que utiliza serviços terceirizados. "Temos parceria grande com frota de terceiros, são mais de 1.000 veículos de 540 proprietários", cita a coordenadora de relacionamento de frota da companhia, Ilma Rodrigues..
O evento é oportunidade de negócios. Jorge Valmir Vianna, de São Bernardo, que tem cinco caminhões-cegonha, fechou ontem a compra de um modelo Scania (de R$ 315 mil), com linha do Procaminhoneiro, para pagar em 60 meses. "A demanda justifica", disse.
Fonte: Diário do Grande ABC |
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SEXTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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