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QUARTA-FEIRA, 31 DE MARÇO DE 2021 | 09:05 | |
Ipea projeta crescimento de 3% do PIB em 2021 | |
Após uma recuperação de certo modo surpreendente da economia brasileira em 2020, dado o contexto da pandemia de Covid-19, o escopo para a política econômica se contrapor aos efeitos do recente agravamento da crise sanitária neste ano ficou mais restrito. Esse cenário levou o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) a projetar em 3% o crescimento do produto interno bruto (PIB) em 2021, com queda estimada de 0,5% no primeiro trimestre do ano, na comparação com ajuste sazonal.
Ajustes nas contas públicas - Além do impacto da pandemia e do endurecimento das medidas de isolamento social por parte de governos estaduais e municipais sobre o ritmo da economia, as previsões para 2021 também levam em conta as incertezas quanto à capacidade de se promover os ajustes nas contas públicas necessários para uma trajetória fiscal equilibrada. Outro fator de risco é a aceleração inflacionária, refletindo a alta nos preços administrados acima do esperado no início deste ano e a desvalorização cambial, com impactos principalmente nos preços dos alimentos e dos bens industriais.
Segundo semestre - A análise da conjuntura econômica brasileira divulgada nesta terça-feira (30/03) pelo Ipea aponta que o segundo semestre do ano deve ser marcado pela retomada do crescimento do PIB e pelo aumento da confiança de consumidores e empresários a partir do avanço da cobertura vacinal contra a Covid-19. As hipóteses cruciais desse cenário são que as questões associadas a? pandemia ja? estejam sob controle e que seja possível conter as atuais incertezas fiscais. A questão fiscal, aliás, é analisada em detalhe numa perspectiva de curto e longo prazos a partir da discussão do Orçamento para 2021 e da EC 109, ambos recém-aprovados pelo Congresso.
2022 - Para 2022, a projeção é de crescimento de 2,8% do PIB, em um cenário de manutenção da retomada da atividade econômica esperada para o segundo semestre deste ano. Embora o crescimento projetado para 2022 seja um pouco menor que o de 2021, o esforço de crescimento ao longo de 2022 seria maior, pois a base de comparação (o PIB de 2021) é significativamente maior.
Preço das commodities - O documento contempla uma análise do efeito do preço das commodities sobre a atividade econômica. No Brasil, o peso das commodities no total das exportações no último ano foi de 65%, e a participação no PIB de 12%. Os dados mostram que o aumento do preço das commodities e o crescimento do PIB seguem um padrão muito similar. Sendo assim, espera-se que a atual trajetória de alta dos preços internacionais das commodities contribua positivamente para a retomada da economia brasileira.
Inflação - Ao mesmo tempo que contribuem positivamente para a atividade econômica, a alta das commodities pressionam a inflação. A estimativa do Ipea para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2021 é de 4,6% de variação. O resultado considera as surpresas inflacionárias adversas no início do ano, especialmente para os preços administrados, bem como o recente período de seca nas principais regiões produtoras de carne e leite. Para 2022, no contexto de uma política monetária mais apertada e sob a hipótese de que as atuais incertezas fiscais sejam controladas, o IPCA deve variar 3,4%.
Indicadores mensais - Os pesquisadores também divulgaram uma nota com os indicadores mensais da atividade econômica, cujo desempenho aponta para acomodação no ritmo de crescimento da economia no primeiro trimestre de 2021. O Grupo de Conjuntura do Ipea estima, para fevereiro deste ano, crescimento nulo na produção industrial, avanço de 0,8% para as vendas no varejo e alta de 0,6% no setor de serviços.
fonte: Paraná Cooperativo, com informações do IPEA |
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SEXTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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