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QUARTA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO DE 2019 | 08:51 | |
Governo eleva previsão de alta do PIB de 2019 para 0,85% | |
O governo elevou marginalmente sua expectativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2019 de 0,81% para 0,85%, informou a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia nesta terça-feira (10).
A pequena alta acontece após quatro cortes seguidos na previsão de crescimento da economia brasileira para este ano. O orçamento de 2019 foi elaborado prevendo que a economia cresceria 2,5%. Em março, a previsão caiu para 2,2%, em maio passou para 1,6% e, em julho, para 0,81%.
A estimativa foi divulgada após o resultado do PIB do segundo trimestre deste ano -- que cresceu 0,4%, na comparação com os três primeiros meses do ano. O número veio um pouco acima do esperado pelo mercado e afastou o risco de entrada do país em uma recessão técnica, caracterizada por dois trimestres seguidos de retração do PIB.
Na última semana, o mercado financeiro manteve em 0,87% sua previsão de alta do PIB neste ano. A projeção constam no boletim de mercado conhecido como relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (9) pelo Banco Central (BC).
De acordo com o Ministério da Economia, a previsão é de que ocorra uma aceleração da recuperação da economia brasileira a partir de setembro, com o início da liberação dos recursos do saque imediato de R$ 500 do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).O governo prevê pagar R$ 39,9 bilhões a 96,5 milhões de trabalhadores com a medida.
"A grande maioria dos mais de 33 milhões de trabalhadores elegíveis a crédito automático em sua conta poupança receberão seu recurso agora, em setembro e outubro, o que deve implicar em aquecimento da economia", avaliou o governo.
O secretário especial de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, argumentou que mudanças na economia acontecem gradualmente e não se dão por "saltos, são passo a passo".
"Mas a partir de setembro, haverá uma situação consistente de recuperação. Não tem voo de galinha. Temos de recolocar o Brasil em trajetória de crescimento sustentado de longo prazo", disse Sachsida.
Inflação
Já a expectativa de inflação do governo para 2019, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, foi revisada de 3,8% para 3,6%.
"Mais uma vez, a intensidade da descompressão do preço de alimentos foi responsável por parte da queda da estimativa de inflação", informou a secretaria.
Com isso, a expectativa de inflação para este ano segue abaixo da meta central, de 4,25%. O intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%.
A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).
Desafios
Adolfo Sachsida, do Ministério da Economia, avaliou que há três três desafios para o Brasil crescer de forma sustentada, que ele classificou como "importante", "urgente" e "de conjuntura".
"O desafio importante é recuperarmos a produtividade da economia brasileira. Sem isso, não haverá crescimento sustentado da economia", declarou ele, classificando o problema como uma "herança maldita" recebida pelo governo Bolsonaro.
O problema classificado como "urgente" pelo secretário de Política Econômica é o "cenário fiscal" -- caracterizado por rombos bilionários nas contas públicas.
"Vamos mostrar o tamanho do ajuste que estamos fazendo. É desafiador. A nova Previdência foi um passo fundamental para resolver esse problemas, mas uma ampla agenda ainda é necessária", acrescentou ele.
Sachsida também afirmou que o terceiro desafio, conjuntural, está relacionado com a desaceleração econômica generalizada que vem sendo registrada na economia mundial.
fonte: Udop, com informações da Reuters (escrita por Alexandro Martello) |
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SEXTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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