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SEGUNDA-FEIRA, 28 DE JANEIRO DE 2019 | 08:43 | |
Produção industrial recua em dezembro, mas empresário quer investir, diz pesquisa da CNI | |
Com o fim das encomendas para as festas de fim de ano, a indústria registrou queda na produção e no emprego no fim do ano passado, informou nesta sexta-feira (25) a Confederação Nacional da Indústria (CNI) por meio da "Sondagem Industrial". O documento é resultado de pesquisa feita entre 7 e 17 de janeiro com 2.010 indústrias.
O indicador de produção, calculado pela entidade, somou 40,7 pontos em dezembro do ano passado, inferior aos 42,4 pontos registrados no mesmo mês de 2017.
O índice do emprego industrial, por sua vez, ficou 47,2 pontos no mês passado, também abaixo do registrado no fim do ano anterior. Os indicadores variam de zero a 100 pontos. Quando estão abaixo de 50 pontos, mostram queda na produção e no emprego.
Seguindo a produção em queda, a utilização da capacidade instalada (nível de uso do parque fabril) caiu 4 pontos percentuais em dezembro, contra o mês anterior, para 65%. "Destaca-se, contudo, que o percentual de dezembro de 2018 é o maior para o mês nos últimos quatro anos", informou a entidade.
A CNI prevê que a produção industrial deve aumentar nos próximos meses para a recomposição dos estoques, que, no fim de 2018, caíram para nível abaixo do planejado pelos empresários. O indicador de nível de estoques em relação ao planejado caiu de 50,2 pontos em novembro para 48,9 pontos em dezembro.
Expectativa de investimentos
Já o índice de intenção de investimentos da indústria brasileira aumentou 0,6 ponto em janeiro, na comparação com dezembro, alcançando 56,1 pontos neste mês, o maior nível desde abril de 2014, antes do começo da recessão econômica.
Foi a quarta alta consecutiva do indicador. O índice varia de zero a 100 pontos. Quanto maior o indicador, maior é a disposição dos empresários para investir explicou a CNI.
"O aumento da intenção de investir do empresário é uma excelente notícia. A concretização destes investimentos geram mais emprego, mais produção e mais renda, dando condições para que a indústria, e a economia como um todo, não só apresentem taxas maiores de crescimento, mas, mais ainda, trilhem um caminho de crescimento sustentado no longo prazo", avaliou o economista da entidade, Marcelo Azevedo.
De acordo com a Confederação Nacional da Indústria, o aumento da disposição para investir é resultado do otimismo dos empresários em relação aos próximos seis meses. Na sondagem industrial, todos os indicadores de expectativas ficaram acima dos 50 pontos e, com isso, mostram que os industriais esperam o aumento da demanda, do emprego, das exportações, e da compra de matérias-primas e insumos nos próximos seis meses.
Situação financeira das empresas
A Sondagem Industrial mostrou, entretanto, que a situação financeira das empresas piorou no terceiro trimestre de 2018. O índice de satisfação com o lucro operacional caiu de 42,4 pontos no terceiro trimestre para 42 pontos no fim do ano e o indicador de satisfação com a situação financeira recuou de 46,9 pontos para 46,1 pontos. "Os índices são inferiores aos do quarto trimestre de 2017", informou a CNI.
Na avaliação dos empresários, o acesso ao crédito continua difícil. O indicador de facilidade de acesso ao crédito ficou em 38,3 pontos no quarto trimestre, praticamente o mesmo registrado no terceiro trimestre. "Com isso, permanece muito abaixo da linha divisória dos 50 pontos, o que significa dizer que o acesso ao crédito segue mais restrito que o normal", avaliou a entidade.
fonte: Udop, com informações do G1 (escrita por Alexandro Martell) |
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SEXTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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