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QUINTA-FEIRA, 23 DE ABRIL DE 2015 | 09:07 | |
Biodiesel reduz em 70% a emissão de Gases do Efeito Estufa | |
Ao abastecer sua frota urbana de ônibus com a mistura de 20% de biodiesel no diesel fóssil (B20), as 40 cidades brasileiras com mais de 500 mil habitantes podem diminuir em até 70% as emissões de CO2 causadas pela produção do combustível e ainda cerca de 15% na queima dessa mistura de biodiesel e diesel. A Ubrabio (União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene) estima que 300 milhões de litros de combustível fóssil deixariam de ser consumidos, evitando a emissão de mais de meio milhão de toneladas de CO2 pelo transporte público dessas cidades.
A utilização de 7% de biodiesel em todo o diesel terrestre comercializado no Brasil, vigente desde novembro de 2014, significa 7,3 milhões de toneladas de emissões de CO2 eq. evitadas ao ano. Com o B20 Metropolitano, cerca de 577,2 mil toneladas a mais deixariam de ser emitidas, o equivalente à plantação de 3,6 milhões de árvores.
Para sensibilizar os prefeitos dos maiores municípios brasileiros quanto aos benefícios do uso de B20 pelo transporte público, a Ubrabio, em parceria com a Embrapa Agroenergia, realiza em Brasília o Seminário "B20 Metropolitano - Mobilidade Sustentável para as Cidades Brasileiras".
O evento, que acontece no dia 21 de maio, é voltado para prefeitos e autoridades vinculadas aos setores de Mobilidade Urbana, Meio Ambiente e Saúde Pública, além de gestores de áreas diretamente relacionadas à sustentabilidade do Brasil. O objetivo é estimular a adoção do combustível renovável pelo sistema de mobilidade das cidades melhorando a qualidade de vida nos centros urbanos.
"O biodiesel é um produto nacional, sustentável e garantido pelas principais montadoras e fabricantes de motores a diesel. E, com os aumentos sucessivos no preço dos combustíveis fósseis, essa é uma ótima oportunidade para a adoção de um combustível mais limpo e mais barato", explica o diretor superintendente da Ubrabio, Donizete Tokarski.
A importância do biocombustível já é reconhecida por gestores brasileiros. Segundo o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, a redução de emissões de GEE proporcionada pelo biocombustível vem sendo medida no município. "O uso do biodiesel é importante, é uma tendência e isso é incentivado na cidade. O ganho ambiental com a diminuição de emissões é muito positivo", afirma.
Além de contribuir significativamente para reduzir as emissões de GEE, por ser isento de enxofre (S), a utilização de maior percentual de biodiesel atende à Agenda do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama/MMA), que prevê a redução do teor de enxofre no óleo diesel (Resolução 403/08). O lançamento dessa substância no ambiente pode agravar os sintomas da asma e causar o aumento de internações hospitalares, decorrentes de problemas respiratórios.
Brasil pode ser exemplo global
A redução de emissões proporcionada pelo uso de biodiesel contribui para que o Brasil atinja sua meta de redução de emissões nacionais de GEE em 36,1% a 38,9% até 2020, compromisso voluntário firmado em 2009, durante a Conferência do Clima.
O Brasil também pode ser exemplo global em iniciativa para substituição dos combustíveis fósseis por biocombustíveis. Divulgado em novembro do ano passado, em Copenhague, na Dinamarca, o 5º Relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC, na sigla em inglês) alerta para a urgência de medidas globais para frear o aquecimento do planeta.
O documento elaborado com a participação de mais de 800 cientistas de 80 países indica que as nações precisam aumentar de 30% para 80% o uso de energias renováveis até 2050, para evitar que as mudanças climáticas se tornem irreversíveis, e zerar o uso de combustíveis fósseis — o principal motor da economia mundial — até 2100.
fonte: Udop, com informações da Embrapa |
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SEXTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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