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QUINTA-FEIRA, 15 DE JANEIRO DE 2015 | 13:21 | |
Preços da indústria aumentam pelo quarto mês consecutivo, sob efeito do dólar forte | |
Os preços da indústria subiram pelo quarto mês consecutivo em novembro. O Índice de Preços ao Produtor (IPP) aumentou 1,16% em novembro ante o mês anterior. Essa é a maior alta desde janeiro de 2014, quando o indicador subiu 1,43%.
A alta do IPP foi mais difundida pela indústria de transformação em novembro do que em outubro e o dólar teve contribuição importante para o avanço do indicador. A avaliação é de Cristiano Santos, técnico da coordenação de indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ao todo, 20 das 23 atividades que integram o Índice de Preços ao Produtor tiveram alta nos preços em novembro, contra 17 em outubro. As maiores altas do IPP em novembro ante outubro foram observadas em fumo (2,9%), papel e celulose (2,33%) e outros equipamentos de transporte (2,26%).
"O dólar costuma impactar mais os preços de commodities, o que acaba replicando nesses setores. Os contratos do fumo e papel e celulose são fechados em dólar. No caso de outros equipamentos de transporte, o setor depende muito de metalurgia básica e outros insumos, como o carbono, cujos preços são determinados em dólar", disse o técnico do IBGE.
A moeda americana também teve impacto nos preços de refino de petróleo e produtos de álcool, segundo Santos. Os preços desse setor subiram 1,8% em novembro na comparação com o verificado no mês anterior.
O IBGE observou também alta nos preços de álcool etílico, da gasolina automotiva, do óleo diesel e de outros óleos combustíveis. "Houve uma influência do dólar sobre os preços de óleo", disse o técnico do IBGE. Em novembro, a Petrobras ainda aumentou a gasolina em 3% e o diesel em 5% nas refinarias. No mesmo mês, o IBGE verificou aumentos nos preços de gasolina automotiva, óleo diesel e outros óleos combustíveis.
O técnico do IBGE destacou ainda que o período de entressafra da cana-de-açúcar pressionou os preços do álcool em novembro. "Tem a questão da entressafra, mas o fato de o açúcar estar com preços mais interessantes [que o álcool] é sempre uma questão a ser considerada pelo produtor que tem essa opção", afirmou Santos.
Fonte: Valor Econômico |
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SEXTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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