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SEXTA-FEIRA, 21 DE NOVEMBRO DE 2014 | 06:48 | |
Índice de confiança de Fiesp e OCB voltou a cair no terceiro trimestre | |
O Índice de Confiança do Agronegócio (ICAgro) medido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) manteve a tendência observada desde o início deste ano e voltou a recuar no terceiro trimestre.
Conforme informações divulgadas ontem, a queda foi para 89,3 pontos, 2,5 menos que no segundo trimestre. O "humor" do setor pode ter piorado pouco entre abril e setembro, mas chama a atenção a diferença de ânimo em relação ao primeiro trimestre, quando havia otimismo e o índice atingiu 102,7.
A escala do indicador vai de zero a 200, e 100 é o ponto considerado neutro. O pessimismo atual foi dimensionado a partir de 1,5 mil entrevistas (645 válidas) realizadas com agricultores e pecuaristas de todo o país. Fiesp e OCB também ouviram 50 indústrias de insumos.
Entre os produtores, os que vivem da agricultura são os mais preocupados. O índice que mede especificamente a confiança desse grupo passou de 92,2 pontos, no segundo trimestre, para 90 no terceiro. Isso por conta, basicamente, da alta dos custos de produção, das incertezas que cercam a economia do país e do temor com adversidades climáticas.
"Em um ano atípico com este, o clima tem gerado grande insegurança", diz Pedro Rodrigues, analista técnico-econômico da OCB. A prolongada estiagem que marca boa parte do Centro-Sul do país em 2014 afetou sobretudo culturas como cana, café e laranja, além de frutas, verduras e legumes e pastos.
Os pecuaristas também reclamam desses mesmo fatores - apesar da queda das cotações dos grãos -, mas, como os preços estão em geral mais elevados nas principais cadeias produtivas do segmento, o índice de confiança nessa frente aumentou de 98,1 para 103 pontos.
"O destaque positivo é que, em geral, a confiança de produtores e indústrias no próprio setor continua acima da média, mesmo que tenha apresentado queda em todos os elos", afirma Antonio Carlos Costa, gerente do Departamento do Agronegócio (Deagro) da Fiesp.
Apesar disso, entre as indústrias houve flagrante deterioração das expectativas. Se no quarto trimestre do ano passado o indicador que capta exclusivamente a confiança das empresas de insumos estava em 109,5 pontos, no terceiro trimestre de 2014 caiu para 86,4.
Se a pesquisa realizada no segundo trimestre já havia apontado forte queda da confiança das indústrias que atuam "depois da porteira", os resultados divulgados ontem mostram que as empresas com foco "antes da porteira" também estão perdendo a fé em dias melhores.
Conforme Fiesp e OCB, as intenções de investimentos dos produtores também já não mais as mesmas. Se, no segundo trimestre, 63% dos produtores agrícolas afirmavam que investiriam mais em tecnologia, especialmente para o controle de pragas e em sementes mais produtivas, no terceiro a taxa caiu para 49%.
Entre os pecuaristas, em contrapartida, a disposição para investir aumentou - de 53% para 65% na mesma comparação, sobretudo para ampliar a produtividade das pastagens e em genética e nutrição.
Fonte: Valor Econômico |
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SEXTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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