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QUINTA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE 2014 | 09:43 | |
Brasil perde espaço em infraestrutura, diz Banco Mundial | |
O Brasil tem ficado para trás em infraestrutura e logística em comparação a outros países, afirmou nesta terça-feira, 14, Mona Haddad, gerente de Práticas Comerciais e Competitividade em âmbito global do Banco Mundial. Além disso, o País tem se caracterizado por baixos investimentos neste quesito. "Se olharmos diferentes indicadores, você vê que o custo do Brasil é muito maior do que China e Malásia. Esse custo inclui documentação, controle técnico, brokers, etc. O Brasil está em desvantagem em termos de custo", afirmou.
Além disso, a especialista criticou o fato de o País, a despeito do crescimento da última década, ter permanecido relativamente fechado ao comércio internacional. "O Brasil permanece não muito conectado a outros países. E nós sabemos que o comércio é um mecanismo de crescimento", afirmou, durante o 20º Fórum Internacional Supply Chain, promovido pelo instituto de logística ILOS, no Rio.
Segundo Mona, o elevado custo do transporte (principalmente rodoviário, o maior modal empregado no País), o tempo longo para entrega, a burocracia na liberação das mercadorias, o congestionamento de portos e rodovias, o baixo investimento em infraestrutura e uma fraca ligação intermodal para logística são obstáculos ao desenvolvimento do setor no Brasil.
"Algumas soluções envolvem melhora da cabotagem (transporte de cargas entre portos do mesmo país) para o comércio interno, investimento em novas rodovias e maior utilização da via aquática", listou Mona. "Sabemos que há um déficit em investimentos em transporte, os investimentos em infraestrutura não têm acompanhado o crescimento. São muito baixos, menor do que em países que estão crescendo rápido."
A executiva do Banco Mundial ainda alertou para a necessidade de haver uma política mais descentralizada para o setor de logística, envolvendo diversas agências reguladoras. Hoje, o modelo brasileiro é muito concentrado e favorece a implementação de medidas unilaterais, observou a especialista. "Há necessidade de combinar infraestrutura com melhoras operacionais e olhando para toda a cadeia de suprimentos", disse.
Fonte: Estadão Conteúdo |
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SEXTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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