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TERÇA-FEIRA, 21 DE OUTUBRO DE 2014 | 06:48 | |
Preço e dólar destravam as vendas antecipadas de café | |
Depois de a comercialização interna de café ter travado em setembro em decorrência da grande volatilidade dos preços em Nova York, a nova onda de alta das cotações do produto na bolsa americana e a valorização do dólar este mês trouxeram mais movimentação ao mercado, e negócios foram fechados antecipadamente para entrega de café na safra 2015/16 e também em 2016/17.
Até o último dia 6, a comercialização da produção brasileira de café no ciclo 2014/15 alcançou 54% da produção total estimada, de acordo com levantamento da consultoria Safras & Mercado. A consultoria projeta produção de 48,9 milhões de sacas neste ciclo. Assim, já foram comercializadas pelos produtores brasileiros 26,64 milhões de sacas de 60 quilos de café.
O percentual dos negócios atuais está acima da média dos últimos cinco anos para o período - de 47%. E é maior também que os 42% da safra comercializada até o fim de setembro de 2013, segundo a Safras.
De acordo com Gil Barabach, analista da Safras, produtores aproveitaram a alta das cotações internacionais do café e do dólar no início deste mês para vender o produto. Nos últimos dias, porém, com a acomodação do mercado, as negociações perderam ritmo.
No período em que a comercialização foi mais intensa, foram fechadas vendas futuras para a safra 2015 e até 2016, principalmente no Sul e Cerrado Mineiro e na Bahia, segundo Barabach. Há relatos de comercializado café por mais de R$ 600 a saca para entrega em 2016.
Na Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha (Minasul), a comercialização futura da safra de café foi bem maior este ano ante 2013, diz Marco Antonio Bíscaro, gerente de vendas de café da cooperativa. Segundo ele, não há números comparativos sobre essas vendas, pois a cooperativa iniciou neste ano esse tipo de negociação, embora seus cooperados vendessem diretamente a clientes nos anos anteriores.
Neste mês, cerca de 20 mil sacas foram vendidas antecipadamente, um pequeno percentual dentro do volume que a cooperativa deverá receber este ano - de 600 mil a 700 mil sacas. Em 2013, foram 1,2 milhão de sacas. Como a safra deste ano foi bem menor por conta da seca, a expectativa de uma colheita maior em 2015 também contribuiu para que mais café fosse comercializado antecipadamente, explica Bíscaro.
Na Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), a maior do país, para 2015 houve um acréscimo de 10% nas vendas futuras, ante o mesmo período do ano passado. A cooperativa, porém, não informou os volumes. Segundo Mário Panhotta da Silva, gerente de divisão comercial da Cooxupé, a melhora nos preços incentivou a negociação, que geralmente ocorre no primeiro quadrimestre do ano.
Também houve antecipação das vendas na Cooperativa Regional dos Cafeicultores de São Sebastião do Paraíso (Cooparaíso) - que atua no sudoeste de Minas e no noroeste paulista, mas num percentual inferior ao do ano passado. Em torno de 16% do volume previsto de recebimento foi comercializado antecipadamente para entrega nas próximas safras, diz Marllon Braga Petrus, analista de mercado da cooperativa.
No ano passado, 42% do volume fora travado. A explicação para o menor percentual de venda antecipada é que não ocorreram ainda chuvas suficientes para saber como será o desenvolvimento da florada. A Cooparaiso recebe em média 1 milhão de sacas de café por ano.
O produtor, diz Petrus, espera um melhor delineamento da próxima safra, por meio da florada, para fixar a venda futura. "Muitas vezes o produtor prefere receber menos, esperar a chuva para travar um pouco mais [as vendas]".
Moris Mermelstein, consultor sênior da Pharos Commodity Risk Management, diz que os produtores não querem perder a oportunidade de vender o café por mais de R$ 500 a saca.
Fonte: Valor Econômico |
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SEXTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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