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TERÇA-FEIRA, 23 DE SETEMBRO DE 2014 | 13:38 | |
País precisa de investimentos de R$ 1 tri em transportes | |
Para consertar e construir novas estradas, melhorar e fazer novos aeroportos, reduzir o caos portuário e ampliar a malha ferroviária, hoje muito abaixo de suas necessidades, o país precisa investir nada menos que R$ 1 trilhão em obras no setor, conforme apontam duas pesquisas sobre infraestrutura de transportes no país recentemente concluídas.
Estudo feito por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e que será apresentado daqui alguns dias na 14ª Conferência Internacional da Latin American Real Estate Society (Lares), no Rio de Janeiro, sugere que o país precisa investir R$ 1,09 trilhão até 2030 para melhorar sua infraestrutura de transportes de forma que diminuísse a distância em relação à de países com grande competitividade econômica e de dimensões continentais, como a China.
A pesquisa da USP corrobora a da Confederação Nacional do Transporte (CNT), que finalizou há cerca de 15 dias o Plano CNT de Transporte e Logística 2014. A confederação chegou, por vias diferentes, a um valor muito próximo, de investimento de R$ 987 bilhões, elencando 2.045 projetos.
Os dois estudos mostram que o atraso na infraestrutura brasileira já deixou de ser contado em bilhões de reais e ganhou um novo dígito. O R$ 1,09 trilhão da pesquisa "Infraestrutura de transportes no Brasil: aspectos que sugerem a necessidade de investimento privado no país", da USP, refere-se a R$ 607 bilhões que deveriam ser investidos em rodovias; R$ 364 bilhões em ferrovias; R$ 85 bilhões em portos e R$ 33 bilhões em infraestrutura aeroportuária.
A CNT também deu peso maior às ferrovias e rodovias. Ela dividiu a necessidade de investimentos, sem estimar prazo para a execução, da seguinte forma: R$ 448,8 bilhões em ferrovias, R$ 361,7 bilhões para rodovias, R$ 24,9 bilhões em aeroportos, R$ 61 bilhões em navegação interior (hidrovia); infraestrutura portuária no valor de também R$ 61 bilhões, além de R$ 29,7 bilhões para terminais multimodais.
O estudo da USP foi coordenado pelo professor Claudio Tavares de Alencar, do núcleo de Real Estate da Escola Politécnica. Além do mestrando Lage, ele tem coautoria do professor João da Rocha Lima Júnior, do mesmo núcleo.
Entre os países usados para comparação em diversos indicadores do estudo da USP, como malha ferroviária total, contêineres por viagens e malha viária total, estiveram, por exemplo, Austrália, Canadá, China e Estados Unidos.
No estudo da CNT, estão não só projetos de rodovias, portos, aeroportos, hidrovias, ferrovias e terminais, mas também projetos urbanos voltados ao transporte público. Os investimentos prioritários da CNT estão organizados por regiões do país, como Eixo Nordeste-Sul, Eixo Litorâneo, Eixo Norte-Sul, Eixo amazônico, entre outros.
Fonte: Valor Econômico |
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