QUINTA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO DE 2014 | 06:44 | |
Índice da construção civil fica quase estável em 0,52% em agosto, diz IBGE | |
O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com a Caixa, apresentou variação de 0,52% em agosto, ficando 0,06 ponto percentual abaixo da taxa de julho (0,58%).
Considerando o período de janeiro a agosto, o resultado foi de 4,81%. Nos últimos 12 meses, a taxa ficou em 7,22%, abaixo dos 7,29% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Considerando o período de janeiro a julho, o resultado foi de 4,28%, enquanto o acumulado dos últimos 12 meses é de 7,29%.
Em agosto de 2013, o índice foi de 0,58%. Os resultados acumulados levam em conta a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil prevista na lei 12.844, sancionada em 19 de julho de 2013. Quando não considerada a desoneração da folha de pagamento, o acumulado no ano ficou em 4,90% e nos últimos 12 meses, 7,30%.
Quatro estados apresentaram aumentos significativos decorrentes da pressão exercida por reajuste salarial do acordo coletivo, sendo a maior variação mensal, a do Mato Grosso, com 4,81%. Os demais estados foram: Goiás (3,45%), Amazonas (2,69%) e Paraná (2,06%).
O Sinapi, com abrangência nacional, tem o objetivo de mostrar índices da construção civil para a elaboração e a avaliação de orçamentos e também acompanhamento de custos.
Custo
O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em julho fechou em R$ 896,88, em agosto passou para R$ 901,50, sendo R$ 492,01 relativos aos materiais e R$ 409,49 à mão de obra. Sem considerar a desoneração da folha de pagamento, o custo nacional da construção, por metro quadrado, fechou agosto em R$ 964,47, sendo R$ 492,16 relativos aos materiais e R$ 472,31 à mão de obra.
A parcela dos materiais apresentou variação de 0,28%, subindo 0,06 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,22%), enquanto a mão de obra registrou variação de 0,80%, caindo 0,21 ponto percentual em relação a julho (1,01%). De janeiro a agosto deste ano, os acumulados são 3,78% (materiais) e 6,09% (mão de obra), sendo que em 12 meses ficaram em 6,26% (materiais) e 8,41% (mão de obra). Da mesma forma, os resultados levam em conta a desoneração da folha de pagamento. Não considerando a desoneração da folha de pagamento os acumulados em 12 meses foram 6,13% (materiais) e 8,54% (mão de obra).
Fonte: G1 |
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