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QUINTA-FEIRA, 28 DE AGOSTO DE 2014 | 08:29 | |
Produtores apostam no cultivo de mamona durante safrinha em MT | |
Produtores têm apostado no cultivo da mamona, como alternativa para a safrinha em Mato Grosso. A planta é compatível com o clima quente do estado e exige pouca irrigação. De acordo com o IBGE, a produção brasileira de mamona, neste ano, deve chegar a pouco mais de 35 mil toneladas e ocupar uma área de 59 mil hectares.
Em uma fazenda no município de Novo São Joaquim, a 493 quilômetros de Cuiabá, foram plantados mil hectares de mamona no mês de março, tudo deverá ser colhido até o fim de agosto.
Durante três anos, uma variedade de mamona desenvolvida por uma empresa israelense foi testada no local. No início, a colheita era feita com uma plataforma adaptada, o que resultava em perdas significativas das sementes. "Nós perdíamos aproximadamente 50%, porque a plataforma era uma adaptação da plataforma de milho", diz o engenheiro agrônomo responsável pela propriedade, Gerson Luiz Poleto.
A variedade cultivada no local é de porte baixo e foi escolhida porque pode ser produzida em larga escala e ser colhida com a ajuda de um maquinário desenvolvido especificamente para a mamona. Segundo o diretor comercial da empresa criadora da plataforma, Antônio Cezar Frederico, foram feitos vários estudos sobre a cultura da mamona para poder desenvolver o aparato. "Vendo as dificuldades do mercado começamos os estudos para poder fazer essa a plataforma", afirma. Com esta nova tecnologia, as perdas ficam em torno de 5% a 10%, o que é considerado satisfatório.
Para Gerson Poleto, a aposta na mamona tem dado certo. O custo de produção está em torno de R$ 1.050 por hectare. A expectativa é de que cada hectare renda mil quilos de semente. O preço de venda é de R$ 1,90 o quilo, gerando um faturamento bruto de R$ 1,9 milhão.
Toda a produção da fazenda será vendida para uma indústria, em São Paulo, que comercializa o óleo bruto. O resíduo que sobra na colheita não tem valor comercial e é incorporado ao solo. De acordo com Poleto, além da renda em si, a cultura da mamona também pode trazer outros benefícios "como a redução de nematóides, o enraizamento profundo que gera uma certa descompactação do solo e também a reciclagem dos nutrientes".
O produtor Édio Brunetta é vizinho da fazenda e produz atualmente soja e milho, mas já investiu na mamona anteriormente. Ele conta que chegou a plantar 2,5 mil hectares, mas desistiu por causa dos preços baixos à época e também porque a colheita não era mecanizada. Brunetta, no entanto, se animou com os resultados da fazenda vizinha. "Já se deu um passo muito grande na parte da mecanização da cultura, agora quem dita é o mercado. Se os preços se mantiverem e, principalmente, com o preço do milho e do algodão baixos, vai ser uma alternativa bastante viável para a próxima safra", aponta.
Fonte: G1 |
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SEXTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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