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QUARTA-FEIRA, 16 DE ABRIL DE 2014 | 13:58 | |
Mercado trava concessão de ferrovias | |
Quando o governo federal anunciou o programa de concessões de ferrovias em 2012 - com aportes de R$ 91 bilhões -, empresários e consultores projetavam que, em 2014, as obras já estariam em ritmo acelerado.
Sem sair do papel, os editais frustraram os empresários do setor logístico e, somado às incertezas da economia e ao calendário apertado, afastaram o otimismo de possíveis investidores.
Na contramão dessa perspectiva, o governo segue otimista com a concessão, e garante que os editais sairão o quanto antes, com o apoio do empresariado. "Estamos modernizando os contratos e garantindo que seja interessante ao empresário", diz Carlos Nascimento, diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
O cronograma inicial da ANTT, que previa editais liberados em abril do ano passado, ainda esbarra em resistência do mercado e do Tribunal de Contas da União (TCU).
A ideia do governo era acabar com o sistema verticalizado (em que o construtor da ferrovia é único a usar o modal) adotando um conceito chamado open access - em que o operador que ganha a concessão é responsável pela infraestrutura da ferrovia, podendo controlar o tráfego de outros operadores. Sistema, aliás, semelhante ao modelo aeroportuário brasileiro.
De acordo com Nascimento, a adequação dos modelos de contrato para o open acess não resultará, necessariamente, em mais investimento dos empresários. A perspectiva da ANTT é que toda a demanda das ferrovias seja comprada pela estatal Valec, que posteriormente revenderá as janelas de passagem (slots) de trens ao mercado.
A perspectiva de Nascimento é que ainda no primeiro semestre seja lançado o edital para a ferrovia entre Campinorte (GO) e Lucas do Rio Verde (MT), trecho que soma pouco mais de 880 km. O edital, já aprovado pelo TCU, passa agora por ajustes com a iniciativa privada.
Fonte: DCI |
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SEXTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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