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SEGUNDA-FEIRA, 21 DE FEVEREIRO DE 2011 | 11:23 | |
CSN retoma plano de investir US$ 5,5 bilhões em Minas até 2015 | |
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e seus sócios asiáticos na Namisa - Nacional de Minérios S/A retomaram o plano de investir US$ 5,5 bilhões até 2015 na expansão da mineradora de Congonhas, na Região Central do estado. Com o novo projeto - que havia sido adiado em decorrência da crise financeira mundial em 2008 e 2009 - e a ampliação em curso da Mina Casa de Pedra, no mesmo município, a CSN pretende saltar do sexto para o quarto lugar no ranking dos maiores exportadores do mercado transoceânico de minério de ferro nos próximos cinco anos.
Dona de 60% do capital da Namisa, a CSN decidiu pisar no acelerador, diante da recuperação da demanda pela matéria-prima e os bons preços do minério de ferro, segundo o diretor administrativo e de projetos da Namisa, Sérgio Sampaio. "Temos uma equipe de 75 engenheiros e técnicos trabalhando no projeto e estamos partindo para a contratação das empresas que vão assumir as obras", afirmou o executivo.
O negócio de mineração da CSN respondeu pela exportação de 25,5 milhões de toneladas de minério de ferro no ano passado, das quais 15 milhões produzidas em Casa de Pedra e 10 milhões extraídas nas jazidas de Engenho e Fernandinho, pertencentes à Namisa. No ranking mundial liderado pela Vale, as duas empresas, juntas, ficaram atrás das gigantes Rio Tinto (anglo-australina) e BHP (britânica), e da FMG (australiana) e Kumba (do grupo Anglo American), nesta ordem.
Em 2015, a expectativa da companhia brasileira - que já foi acionista da Vale - é encostar no trio que puxa o setor. De acordo com Sampaio, as exportações de Casa de Pedra e Namisa vão somar 84 milhões de toneladas dentro de cinco anos, quase meio a meio. Os investimentos na Namisa contemplam a construção de duas plantas que transformam o minério de ferro em pelotas de uso direto nos altos-fornos das siderúrgicas, a implantação de uma usina para aglomeração do minério mais fino, uma planta de recuperação de rejeitos e a readequação com novos equipamentos do complexo Pires, de beneficiamento de minério, distante 12 quilômetros das minas. No pico das obras, a empresa deverá contratar 6 mil trabalhadores temporários.
Sigilo - A compra de equipamentos para a primeira usina de pelotização, orçada em US$ 937 milhões, já foi licitada, mas o vencedor é mantido em sigilo. Sérgio Sampaio informou que 60% do projeto contratado têm como origem fabricante estrangeiro. A etapa de montagem deve começar em outubro. A expansão ganhou prioridade, deixando em segundo plano as negociações da CSN com seus parceiros sobre a possível fusão entre Casa de Pedra e Namisa, numa cisão dos negócios de mineração da CSN. "Estamos mais preocupados em terminar os projetos do que definir foco na fusão", afirmou o executivo.
Para alçar voo no ranking mundial de exportadores mundiais de ferro, a CSN conta com suas atuais reservas, num raio de 50 quilômetros em Congonhas e Ouro Preto, mas a companhia não descarta novas aquisições, admitiu o diretor administrativo da Namisa. "Estamos abertos a novos ativos", afirmou Sampaio. Os acionistas asiáticos da Namisa detêm 40% do capital da mineradora reunidos em consórcio. Do grupo composto por grandes siderúgicas, participam Itochu, JFE, Nippon Steel, Posco, Sumitomo Metal, Kobe Steel e Nisshim.
Fonte: Estado de Minas |
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SEXTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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