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SEGUNDA-FEIRA, 07 DE ABRIL DE 2014 | 09:31 | |
Para empresários, não há desânimo ou pessimismo com atual momento da economia brasileira | |
A economia brasileira deve continuar crescendo em patamares abaixo do desejável, mas a atual onda de pessimismo e desânimo de alguns setores é exagerada, na opinião dos empresários. Abílio Diniz, presidente do Conselho de administração da BRF e ex-controlador do grupo Pão de Açúcar, afirma que a conjuntura econômica do país tem fundamentos sólidos e a economia brasileira está "absolutamente" sólida. De acordo com a última pesquisa Focus, do Banco Central, o IPCA acumulado nos últimos 12 meses supera o teto de 6,5% já em julho, e a taxa básica de juros deve bater nos 12% até o final do ano. Apesar das expectativas negativas do mercado, o empresário, que chegou a ser convidado para assumir o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e não aceitou, disse ainda que é exagerado se falar em desânimo do empresariado em um momento que "não há riscos".
"O país tem fundamentos sólidos e não tem desânimo nenhum", disse Diniz, logo após participar de evento do jornal "Valor Econômico", dirigido a pequenos e micro empresários.
Com expectativa de um cenário de expansão do PIB modesta para este ano e o próximo, o presidente da Cia. Hering, Fabio Hering, considera que essa situação de dificuldade vivida pela economia brasileira deverá forçar o novo governo a fazer ajustes nos gastos públicos e aumentar os investimentos em infraestrutura logo que passar o período eleitoral. Apesar dessa perspectiva de economia mais fraca, ele não acredita em possível desânimo, tampouco que haja um esgotamento do modelo de crescimento adotado pela área econômica do atual governo.
"Acredito muito no mercado nacional e no potencial de consumo que ele tem. Para crescermos mais serão necessários alguns ajustes que deverão vir após as eleições", afirmou o empresário.
Já o presidente da construtora Odebrecht, Marcelo Odebrecht, vai direto ao ponto e acredita que há um pessimismo exagerado sobre a atual conjuntura econômica, percepção essa que tem origem no mercado financeiro. Segundo ele, neste momento, estamos vivendo um pouco de exagero e é preciso separar o empresário que pensa no longo prazo dos investidores financeiros. A seu ver não existe nenhuma crise de confiança por parte do empresariado que quer investir, mas desafios estruturais que precisam de 20, 30 anos para serem superados.
"Não acho que o empresário toma uma decisão de investimento baseado no humor do mercado financeiro. Ele foca nas dificuldades que visualiza no dia a dia. Muito do que tem repercussão na mídia, reflete a questão do investidor financeiro que, muitas vezes, é um tungador que não está aqui para investimentos de longo prazo", disse ele, salientando que o setor produtivo tem que reconhecer que poucas vezes houve uma interlocução tão forte entre a o setor produtivo e o governo: "Poucas vezes se viu uma interlocução profundo com o setor produtivo e o governo. Quem se recente um pouco dessa maior disposição da área econômico do governo de escutar o setor produtivo é a área financeira."
Fonte: Agência O Globo |
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SEXTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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