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SEXTA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2014 | 09:17 | |
Fiesp: câmbio ainda não afeta exportação e importação | |
Apesar da desvalorização do real com relação ao dólar registrada nos últimos meses, a influência do câmbio ainda é baixa nos Coeficientes de Exportação e Importação (CEI) divulgados nesta quinta-feira, 20, pelo Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Os efeitos da desvalorização do real não foram sentidos pelos exportadores em 2013, de acordo com o levantamento, e também não impediram a entrada de produtos importados.
No ano passado, o Coeficiente de Exportações (CE) da indústria geral brasileira, que mede a participação das exportações na receita total do setor, ficou em 20,6%, alta de 0,33 ponto porcentual em relação a 2012. O avanço, no entanto, está fortemente relacionado à venda de sete plataformas de exploração de petróleo. Sem isso, o CE teria mostrado retração de 0,3 ponto porcentual no último ano.
O Coeficiente de Importação, que mede a participação das importações no consumo aparente da indústria brasileira, atingiu a marca histórica de 25,2%, de acordo com a Fiesp. O resultado representa um avanço de 1,7 ponto porcentual ante 2012.
O cenário de baixa competitividade das exportações, com custos elevados, impostos, problemas de infraestrutura e logística, neutralizam os efeitos positivos da desvalorização da moeda para a exportação, avaliou em nota o diretor titular do Derex, Thomaz Zanotto. Já sobre as importações, Zanotto destaca que a expansão se deve a fatores estruturais da economia brasileira, como a relação da indústria doméstica com insumos importados. "O ciclo de apreciação cambial dos últimos anos exerceu forte influência em alguns setores, como por exemplo, eletrônicos e máquinas e equipamento. Assim, o produto nacional das indústrias afetadas passou a ser substituído pelo produto estrangeiro", disse o diretor, em nota.
Setores
No Coeficiente de Exportação, além do setor de outros equipamentos de transportes - que inclui as plataformas de petróleo e por isso cresceu 43,1 pontos porcentuais no último ano -, apresentaram expansão relevante o setor de couro (5,8 pontos porcentuais) e o de celulose (2,2 pontos porcentuais). As quedas mais significativas no coeficiente de exportação foram registradas em máquinas e equipamentos para extração mineração e construção (-9,9 pontos porcentuais), aeronaves (-7,9 pontos porcentuais) e tratores e máquinas para a agricultura (-7,1 pontos porcentuais).
Nas importações, 17 dos 33 setores apresentaram expansão em 2013, com destaque para o setor de outros equipamentos de transportes (alta de 17,4 pontos porcentuais), produtos farmacêuticos (7,4 pontos porcentuais) e equipamentos de instrumentação médico-hospitalar (4,6 pontos porcentuais). Entre os segmentos que registraram queda no Coeficiente de Importação, a Fiesp destaca o de máquinas e equipamentos para extração mineração e construção (-9,7 pontos porcentuais) e aeronaves (-5,4 pontos porcentuais).
Fonte: Agência Estado |
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SEXTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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