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QUARTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2014 | 07:20 | |
Construção civil espera estabilidade | |
A venda de imóveis na Grande Natal cresceu 19,5% entre o terceiro e o quarto trimestres de 2013, de acordo o Sindicato das Empresas da Construção Civil do Rio Grande do Norte (Sinduscon-RN). Na avaliação do presidente do Sindicato, Arnaldo Gaspar Júnior, o mercado deve permanecer estável este ano, inclusive em relação a abertura de postos de trabalho, apesar do indicativo de queda de 81 vagas no ano passado em relação a 2012. Ele avaliou a queda como "insignificante".
"Indicadores do Mercado Imobiliário" divulgados ontem pelo Sinduscon informam que de outubro a dezembro do ano passado foram vendidos 1.066 imóveis contra 892 unidades comercializadas no trimestre anterior - período em que se realizou a primeira pesquisa de avaliação sobre o comportamento do mercado imobiliário em Natal e cidades vizinhas, como Macaíba, Nísia Floresta, Parnamirim, São José do Mipibu e São Gonçalo do Amarante.
"A segunda pesquisa trimestral mostrou o nosso mercado imobiliário bastante saudável. Não digo que ficamos satisfeitos porque a gente sempre gostaria que as vendas fossem melhores", disse o presidente do Sinduscon, Arnaldo Gaspar Júnior, que continuou: "Mas nós ficamos felizes com o que apuramos no segundo semestre de 2013".
Arnaldo Gaspar Júnior avaliou que o crescimento nas vendas foi um reflexo "da forte campanha publicitária" que o Sinduscon veiculou na mídia a partir da segunda quinzena de setembro. Ele comentou que a expectativa da injeção de dinheiro no mercado no último trimestre do ano, por causa do 13º salário, também pode ter contribuído para a evolução das vendas de imóveis entre outubro e dezembro.
Apesar do crescimento global no último trimestre do ano, a pesquisa do Sinduscon, encomendada ao Instituto Consult, aponta que a oferta de imóveis desacelerou em todos os meses do trimestre outubro-dezembro. Em todos os meses, no entanto, as vendas superaram os lançamentos de imóveis no mercado.
Estoques
Segundo os "Indicadores do Mercado Imobiliário", o estoque de imóveis disponíveis no mercado chegou a ser de 5.849 unidades em setembro, último mês do primeiro trimestre pesquisado, número que caiu para 5.437 em dezembro do ano passado.
O presidente do Sinduscon projetou que se as construtoras e incorporadoras paralisassem o lançamento de novos imóveis, dentro de 20 meses acabaria o estoque de imóveis disponíveis para comercialização em Natal, caso se mantenha 5,2% a média do Índice de Velocidade de Vendas (IVV), que é a relação entre o número de imóveis vendidos e o número de imóveis ofertados.
"O mercado se regula pelo aspecto de procura e o IVV está dizendo que se nós vendêssemos todo os imóveis, o nosso estoque acaba em 20 meses, mas sabemos que no momento em que a construtora começa a prospectar um terreno até o imóvel ficar pronto, ela leva no minimo 48 meses", explicou Arnaldo Júnior.
Segundo ele, as construtoras estão vendendo imóveis "numa velocidade maior do que somos capazes de produzir e isso pode, no futuro, se os lançamentos não se acelerarem, levar a um aumento do preço dos imóveis".
O presidente do Sinduscon-RN avalia que os estoques de imóveis estão caindo a uma velocidade de 320 a 330 unidades por mês. Para ele, isso mostra que o investimento em imóveis sempre vai ser um bom negócio para o consumidor: "É um sinalizador que a gente tem que prestar atenção".
Na avaliação do presidente do Sinduscon, o mercado brasileiro de imóveis e no Rio Grande do Norte continua aquecido pelo programa "Minha Casa, Minha Vida", do governo federal.
Fonte: Tribuna do Norte |
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SEXTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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