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SEGUNDA-FEIRA, 31 DE JANEIRO DE 2011 | 10:14 | |
Preços do minério de ferro devem subir por 15 a 20 anos, prevê Vale | |
A expectativa da Vale é que os preços do minério de ferro continuem subindo por pelo menos mais 15 ou 20 anos. Essa previsão foi feita pelo diretor de relações com investidores da companhia, Roberto Castello Branco, com base nos ciclos históricos de preço do insumo.
"Se o passado pode dizer algo sobre o futuro, devemos esperar mais 15 a 20 anos de preços de minério de ferro em alta. Talvez isso ajude os analistas a reverem suas projeções de preços de longo prazo", disse Castello Branco em seminário promovido pela Associação Nacional dos Analistas e Profissionais de Investimento de Mercado de Capitais do Rio de Janeiro (Apimec-RJ).
O comentário foi em resposta à previsão feita pelo analista do Banco Itaú, Marcos Assumpção, de que os preços do minério de ferro no longo prazo deverão ficar em torno dos US$ 60 por tonelada. Esse valor seria o suficiente para remunerar em 10% a companhia pelo custo de produção, pelos cálculos do analista. Ele acredita que os preços de longo prazo poderão continuar subindo, embora tenham alguns riscos, como a adição de mais oferta de minério no mundo a um custo mais baixo do que vem se verificando atualmente.
Uma eventual recessão global também poderia afetar esse mercado, assim como um crescimento menor da China. Já o diretor da Vale acredita que o reaquecimento da economia chinesa, que vem se reafirmando desde a segunda metade de 2010 vai elevar a demanda por minério de ferro no mundo.
O crescimento do mercado consumidor em países emergentes é visto como principal motor da recuperação mundial da crise financeira que ainda afeta países desenvolvidos, e, por isso, também deve ter impacto sobre o consumo de minério de ferro. Para Castello Branco, é a restrição da oferta que vai pressionar os preços do minério de ferro.
"Os preços no mercado spot ultrapassaram o pico anterior por restrição de oferta, tanto da Índia, como pela China, onde acreditamos que a produção esteja estagnada há muito tempo", disse. Nesse quesito, o analista do Itaú concorda com o diretor da Vale.
Assumpção acredita que a oferta de minério vai ser mais preponderante para a definição dos preços do que a própria demanda, já que a produção de aço está em queda e, mesmo assim, os preços do minério continuam subindo. Ele acredita que, no curto prazo, os preços deverão manter-se no patamar de US$ 150 por tonelada, o que considerou "saudável".
Para o analista do Bank of America/ Merril Lynch, Felipe Hirai, a relação entre a oferta e a demanda vai continuar apertada, com pressão sobre os preços, mesmo com as margens das siderúrgicas estando muito baixas. A expectativa dele é de que a demanda também continue elevada.
Fonte: Valor Online |
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