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| SEGUNDA-FEIRA, 25 DE NOVEMBRO DE 2013 | 11:44 | | |
| A 200 dias da Copa, obras na Capital ainda estão com prazos estendidos | | |
Faltam 200 dias para o início da Copa do Mundo de Futebol e a grande dúvida é se Fortaleza estará com todas as obras previstas para o evento prontas. Isso porque, seja de responsabilidade do Município, do Estado ou do governo Federal, todas tiveram os prazos excedidos no cronograma estabelecido pelo Ministério dos Esportes na matriz de responsabilidades, disponível no Portal da Copa 2014. Apenas o estádio Plácido Castelo - a Arena Castelão -, que custou R$ 518 milhões, está pronto.
Apesar da proximidade do evento esportivo e do número elevado de atividades acumuladas, todos os órgãos responsáveis pelos empreendimentos destacam que tudo estará concluído. Para cumprir as demandas e superar os imprevistos, a finalização dos trabalhos ganhou novos cronogramas e prazos - podendo chegar às vésperas do Mundial. No caso das obras de mobilidade urbana, de responsabilidade da Prefeitura de Fortaleza, a Avenida Alberto Craveiro é a única com os trabalhos mais avançados, com 92,71% concluídos.
Já o BRT (sigla em inglês para corredor exclusivo de ônibus) da Avenida Paulino Rocha - que inclui uma rotatória com viadutos e túnel, restauração da via, drenagem e padronização das calçadas - está com 56,58% dos trabalhos realizados. Por outro lado, o BRT da Avenida Dedé Brasil tem apenas 10% das obras prontas, segundo o coordenador da Secretaria Municipal Extraordinária da Copa de Fortaleza (SecopaFor), Daniel Lustosa.
No Eixo Via Expressa/Raul Barbosa, o túnel da Avenida Santos Dumont está com 23% da intervenção pronta, enquanto que o túnel da Avenida Padre Antônio Tomaz está com apenas 10% das obras de drenagem. Na Avenida Raul Barbosa, ainda está em processo as desapropriações, sem o início efetivo dos trabalhos. Além da Arena Castelão, o Estado é responsável pelas obras do VLT (Veículo Leve sob Trilhos) Ramal Parangaba-Mucuripe - que está com 43% de avanço - e pelas estações do metrô Padre Cícero e Juscelino Kubitschek - ambas com 46,36% de execução.
Em âmbito federal, estão as obras do Aeroporto Internacional Pinto Martins, cujos trabalhos alcançaram 24,81% em outubro, além do Terminal Marítimo de Mucuripe, que está com 75% de avanço.
Problemas na execução
Para o professor em gerenciamento de projetos e diretor da Portfolio Gestão e Capacitação, Cássio Germano, o atraso em relação ao que foi planejado já evidencia que houve problema durante a execução do projeto. "O governo deve criar alternativas para que os prazos sejam alcançados. Agora não existe mais mágica. Para recuperar o cronograma, ou se aumentam custos, colocando mais pessoas, operários e empresas para trabalhar ao mesmo tempo, ou se reduz o que tem de ser feito", argumenta. Ele ressalta que, o atraso nos trabalhos não pode ser justificado pela falta de tempo, mas pela falta de maturidade em gerenciamento de projetos - já que o anúncio das cidades-sede dos jogos foi em maio de 2009.
"Para que um projeto dê certo, é necessário que exista integração entre as diversas entidades envolvidas. Também se faz necessária a criação de um planejamento que envolva um bom gerenciamento de riscos, criando, assim, ações preventivas para que os problemas como atrasos não ocorram", analisa.
O professor lembra que foi amplamente divulgado o grande legado que a Copa deixaria para a sociedade, com diversos equipamentos. "Mas o que se vê na maioria dos locais são apenas estádios de futebol", lamenta.
Fonte: Diário do Nordeste |
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| SEXTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2021 | 15:31 | | |
| Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | | |
| O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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