Multimídia »
Clipping
|
|
|
|
|
QUINTA-FEIRA, 17 DE OUTUBRO DE 2013 | 13:46 | |
Definição do futuro do Porto Sudeste, que era da MMX, tranquiliza empresas | |
A aprovação sem restrições pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) da venda do controle acionário do Porto Sudeste da mineradora MMX, do grupo Eike Batista, favorece grandes projetos de mineração em Minas Gerais, que dependem de solução logística para o embarque ao exterior. A companhia Impala, divisão da trading holandesa Trafigura Beheer, e o fundo soberano de Abu Dhabi Mubalada, maior credor individual das empresas X, assumiram 65% do capital da MMX Porto Sudeste, detentora do terminal em construção na cidade de Itaguaí, no litoral do Rio de Janeiro. Pelo cronograma revisto das obras, os serviços de operação portuária começariam no primeiro semestre de 2014.
A Mineração Usiminas (Musa) é uma das empresas que vinham acompanhando de perto e com preocupação os rumos da negociação sobre o futuro do porto, em razão do contrato assinado em 2010 com a MMX para escoar a sua produção de minério de ferro. A expectativa era de conclusão do porto no fim deste ano ou no início de 2014. Como entrou em período de silêncio, devido à proximidade da divulgação dos resultados do terceiro trimestre, a Usiminas não comentou a decisão do Cade. A transferência do controle do Porto Sudeste favorece os investimentos na exploração de minério de ferro, num momento mais positivo para o setor, destacam Pedro Galdi, analista-chefe da SLW Corretora, e Marcelo Torto, analista da Ativa Corretora.
O Porto Sudeste muda de mãos num cenário macroeconômico que melhorou dentro e fora do país. "A China voltou a comprar forte e deve crescer 7,6% neste ano (estimativa feita pelo Fundo Monetário Internacional) e a Europa parou de afundar, da mesma forma que os investimentos previstos em projetos de infraestrutura no Brasil vão demandar mais matéria-prima", afirma Pedro Galdi. Principal destino do minério de ferro extraído no Brasil, o país asiático importou 74,6 milhões de toneladas em setembro, volume 8% superior ao registrado em agosto e 15% maior, na comparação com o mesmo período do ano passado. As compras representaram recorde. Os preços do minério de ferro têm se mantido na casa dos US$ 130 por tonelada.
A definição acionária do Porto Sudeste indica solução para um gargalo importante na logística à disposição da indústria da mineração, avalia Marcelo Torto, da Ativa Corretora. "Com certeza vai favorecer muito a Usiminas, e não só ela. Empresas como a Gerdau (grupo siderúrgico Gerdau), que busca uma alternativa de porto para escoar o excedente da sua produção de minério de ferro, também", diz. A Gerdau anunciou há mais de um ano estar estudando as possibilidades para exploração comercial de suas reservas em Minas Gerais, o que envolveria a criação de uma empresa para reunir esses ativos e assumir a operação do negócio, a exemplo do que fez a Usiminas.
À espera de reação
A melhoria das demandas interna e externa de ferro e aço é esperada por Marcelo Torto, da Ativa Corretora. Mas ele prevê uma alta de pequena dimensão, comparada ao excesso de capacidade de produção siderúrgica no mundo (estimado em 500 milhões de toneladas). Ainda que modesta, uma reação representará fator considerável, tendo em vista o período de baixa rentabildade que o setor siderúrgico tem enfrentado. "A elevação do imposto na importação e do dólar favoreceu bastante essas empresas, mas temos de aguardar os próximos resultados (relativos ao terceiro trimestre), principalmente o desempenho delas no controle de custos operacionais", afirma o analista.
Com reservas potencialmente lavráveis estimadas em 2,6 bilhões de toneladas de minério de ferro na região da Serra Azul de Minas, na porção central do estado, a Mineração Usiminas concluiu 95% das obras que darão à companhia uma capacidade de produção de 12 milhões de toneladas anuais. A mineradora foi constituída pela Usiminas, com 70% do capital, e o grupo japonês Sumitomo, com 30%. Durante a última divulgação de resultados (do segundo trimestre), a empresa informou que espera aprovar no início de 2014 a segunda etapa da expansão, para 29 milhões de toneladas dentro de três a quatro anos a partir do início das obras.
Há cerca de um mês, a siderúrgica divulgou comunicado informando ter concluído as negociações relativas à transferência para a Musa de uma retroárea portuária na Baía de Sepetiba, considerada estratégica para o manuseio e estocagem de minério de ferro, próxima de terminais portuários. Em contrapartida, os acionistas da mineradora, Serra Azul Iron Ore LLC e Sumitomo Corporation do Brasil S.A., do Grupo Sumitomo Corporation, promoveram aporte de capital em reais no montante de US$ 100 milhões. A retroárea pertenceu à massa falida da antiga companhia Ingá.
Fonte: Estado de Minas |
|
| | |
SEXTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
|
|
|
|
|
Confira todas as notícias
|
|
|
|