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SEXTA-FEIRA, 11 DE OUTUBRO DE 2013 | 12:31 | |
Governo reavalia a atratividade de rodovias antes dos leilões | |
Consolida-se no governo federal a certeza de que é necessário separar o joio do trigo entre as rodovias federais que fazem parte do Programa de Investimento em Logística (PIL). Uma longa distância separa as atrativas BRs 040 (DF/GO/MG), 163 (MS e MT), 060,153 e 262 (DF/GO/MG) dos outro quatro trechos que não demonstraram ser viáveis aos interesses da iniciativa privada. O ministro dos Transportes, César Borges, disse ontem que o próximo leilão deve acontecer em 27 de novembro. Mas o governo ainda vai decidir se irá oferecer aos investidores a BR-163 (MT) ou as BRs-060/153/262. Segundo ele, em dezembro, deve ir a leilão a BR-163 (MS).
Borges deixou de fora da programação a BR-040, que começa em Brasília (DF) e termina em Juiz de Fora (MG), mas apenas porque o processo passou por consulta pública e ainda está aguardando parecer do Tribunal de Contas da União (TCU), porque a rodovia segue atrativa para os investimentos privados. Segundo um técnico do governo que acompanha o tema, serão necessários poucos ajustes ao modelo de concessão da rodovia, pela qual acontecem as exportações de grande parte dos embarques de veículos brasileiros e são escoadas quantidades muito significativas de minério de ferro.
Em relação à BR 163, tanto no trecho do Mato Grosso do Sul como no do Mato Grosso, o especialista em Infraestrutura e professor do Insper-SP, Eduardo Padilha, diz que é superestimada a estimativa de tráfego realizada pelo governo, considerando que haverá competição futura com outros modais, como ferrovias e hidrovias. "Mas os dois trechos são viáveis", afirma. É o mesmo caso das BRs 060,153 e 262 (DF/GO/MG), que ligam a região Centro-Oeste, o triângulo mineiro, São Paulo e o Sul do país. Por elas, trafegam soja, milho, tomate, derivados da cana de açúcar, derivados de leite, gado e carnes, alimentos e outros produtos industrializados.
Após realizar reuniões com o setor privado, o governo constatou o reduzido interesse dos investidores por outros quatro trechos incluídos no PIL: BR-101 (BA), 116 (MG), 153 (GO-TO) e 262 (ES-MG). "Nas BRs 101 e 116, o problema é que elas competem entre si pelo mesmo tráfego. Além disso, apresentam o risco DNIT", explica Padilha, referindo-se ao risco de que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes não cumpra sua parcela na execução das obras de duplicação. Em relação à BR 262 (ES-MG), licitação que fracassou em paralelo ao êxito do leilão da BR 050, integrantes do governo avaliaram que também contou contra o risco DNIT. No caso da BR 153 (GO-TO), a preocupação é a extensão do trecho, 814 km. "As garantias, elevadíssimas, limitam o número de participantes", avalia o especialista do Insper.
Fonte: Portal IG |
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SEXTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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