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SEXTA-FEIRA, 11 DE OUTUBRO DE 2013 | 17:30 | |
Desatenção com infraestrutura causa prejuízo | |
A falta de infraestrutura de logística e de transportes resulta na ineficiência e na perda de competitividade, o que tem como consequência um efeito cascata de aumento de custos na cadeia produtiva. A opinião é do presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado.
Estudos encomendados pelos setores produtivos da Região Centro-Oeste apontam que a falta de infraestrutura impacta em perdas de até 30% no lucro final do produtor.
Dados de associações de produtores da região apontam perdas entre 10% a 12% no pós- colheita por causa das péssimas situações das estradas e da falta de armazéns. Para eles, essa desatenção com o setor também trava o desenvolvimento do País e causa prejuízos em toda a cadeia produtiva. Estradas ruins causam prejuízos aos produtores e aos consumidores e o produto final que chega ao supermercado precisa ser mais barato para quem compra ao mesmo tempo que deve remunerar de forma justa quem produz.
A principal via de escoamento de grãos passa pela BR-163, que está saturada há décadas. "É um problema que se arrasta há mais de 25 anos", diz o deputado federal Nilson Leitão (PSDB/MT). Para os produtores, a duplicação melhoraria em muito a condição da BR-163, mas também são necessárias outras ações como recapeamento e manutenção da rodovia até Santarém, no Pará.
O presidente da Famato afirma que o Estado tem condições de usar outros modais para desafogar o trânsito de caminhões e carretas nas estradas. Uma das melhores opções seria a hidrovia. Há investimentos em projetos da Hidrovia Teles Pires-Tapajós, Arinos-Juruena-Tapajós, Tocantins-Araguaia e Paraguai-Paraná. Só com a Teles Pires-Tapajós seria possível reduzir o custo do frete em 60%, levando a produção do Mato Grosso para os portos de Santarém e Miritituba no norte.
A chegada da malha ferroviária da Ferronorte até Rondonópolis, este ano, deve melhorar o escoamento da produção até o Porto de Santos. Os produtores esperam que novas obras saiam do papel, como a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico) até Lucas do Rio Verde.
Fonte: O Estado de S. Paulo |
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SEXTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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