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SEGUNDA-FEIRA, 30 DE SETEMBRO DE 2013 | 11:50 | |
Investimento em infraestrutura deve ser motor do PIB, diz Mantega | |
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro precisa crescer, em média, 4% ao ano nos próximos dez anos para que o crescimento do PIB per capita acelere para 40% no período. O cálculo é do ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele participa do 10º Fórum de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV), que tem como tema estratégias para dobrar a renda per capita dos brasileiros nos próximos 15 anos.
Segundo o ministro, para esse crescimento, é necessário que os motores da economia sejam investimentos em infraestrutura e em outros setores estratégicos nos próximos anos. "Estamos em um novo ciclo de desenvolvimento", disse.
Segundo Mantega, a meta de dobrar a renda per capita em 15 anos proposta pelo Fórum da FGV é "bastante ambiciosa", já que poucos países conseguiram alcançá-la. Como exemplo, ele citou a Coreia do Sul e, "talvez", o Japão. "De qualquer forma, é um grande desafio que está sendo colocado e vamos ver se é possível alcançá-lo", afirmou.
"Se observarmos o que aconteceu nos últimos dez anos, quando a renda per capita brasileira cresceu 28%, não é pouca coisa e para isso nosso PIB teve que crescer à média de 3,6% ao ano, com altos e baixos", observou.
"Esse crescimento é maior do que muitos pensam. Tem gente que pensa que só o consumo cresceu, mas não, houve um forte aumento do investimento também". Na próxima década, acrescentou, o investimento precisa se expandir a uma média anual de 7% para garantir o avanço de 40% do PIB per capita.
Investimentos
Para Mantega, nos últimos dez anos, o crescimento médio de 5,7% dos investimentos foi fundamental para o avanço do PIB per capita no período, assim como investimentos em capital humano.
Segundo o ministro, a taxa de investimento, medida pela relação entre a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida das contas nacionais do que se investe em máquinas e construção civil) e o Produto Interno Bruto (PIB) seria maior, caso os preços relativos dos bens de capital não estivessem em queda. De acordo com ele, a taxa de investimento deve atingir 24% do PIB até 2022, enquanto a meta para o setor de infraestrutura é de R$ 1 trilhão em concessões e, para a indústria de transformação, a previsão é que ela alcance 16,2% do PIB no período.
Na avaliação do ministro, "o investimento cresceu forte no primeiro semestre", mas a construção ainda seria a parte mais deficiente da formação de capital fixo. "Precisamos criar condições para aumentar investimentos em construção", disse o ministro.
Ainda assim, disse, o investimento público está crescendo, com a ajuda das estatais e destaque para a Petrobras, que é a estatal brasileira que mais investe. Segundo Mantega, a conta petróleo vai melhorar nos próximos anos e o pré-sal será estratégico para o aumento do investimento. Ele ainda lembrou que o programa de concessões é "ambicioso" e afirmou que o investimento em infraestrutura tem um elevado "multiplicador do PIB". "Cada um real investido aumenta em R$ 3 o crescimento do PIB no longo prazo", comentou.
Fonte: Valor Econômico |
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SEXTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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