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| QUARTA-FEIRA, 07 DE AGOSTO DE 2013 | 14:10 | | |
| Petrobras avalia propostas para construção de fábrica | | |
As propostas para a construção de uma fábrica de amônia em Uberaba, no Triângulo Mineiro, já foram abertas pela Petrobras e a tão esperada unidade já começa a se tornar realidade para o Estado. Os documentos agora estão sendo analisados pela estatal, que também já está negociando com as empresas candidatas à licitação.
Ao todo, foram convidadas 26 empresas, entre nacionais e internacionais, para fazer parte da concorrência deste que será o único grande empreendimento da estatal em Minas Gerais. No entanto, conforme informações da petrolífera, foram abertas as propostas daquelas que atenderam aos requisitos mínimos exigidos para fornecimento de bens e serviços relativo à implantação da unidade.
Consta no documento enviado pela assessoria de imprensa da estatal que, desta forma, a conclusão do processo licitatório "transcorre como previsto e a divulgação da proposta vencedora seguirá os trâmites processuais dentro dos prazos legais".
O processo segue depois de duas tentativas frustradas acerca do empreendimento, em virtude de sobrepreço, e visa contratar bens e serviços para a implantação da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN V), que deverá produzir 519 mil toneladas de amônia por mês, em um terreno de mais de 1 milhão de metros quadrados, do Distrito Industrial 3 do município mineiro. Quando pronta, a planta irá funcionar em regime de 24 horas para a produção do insumo de fertilizantes.
Essa será a segunda etapa, uma vez que a primeira, referente à terraplanagem, foi concluída, mesmo que com atraso, pela empresa Egesa Engenharia, no fim de março. Já o terreno que abrigará a planta, foi oficialmente repassado à Petrobras em meados de maio.
Gasoduto - A unidade, que integra o Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2), vai demandar US$ 1,3 bilhão em investimentos e seria viabilizado pelo ramal Gasoduto Brasil-Bolívia, mediante aportes da ordem de R$ 800 milhões. Porém, conforme noticiado pelo DIÁRIO DO COMÉRCIO no fim do mês passado, em meio ao imbróglio envolvendo o fornecimento de gás natural para a planta, a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aponta o gasoduto do Brasil Central, da Transportadora de Gás Brasil Central (TGBC) como alternativa ao projeto original.
O problema é resultado de uma divergência entre a nomenclatura utilizada pelos empreendedores para o gasoduto e a aceita pela ANP. Para os investidores, o duto seria de distribuição, porém, como o ramal atravessa dois estados (São Paulo e Minas Gerais), a agência considera o gasoduto como de transporte e deu parece contrário ao projeto. De acordo com a ANP, até o momento as propostas apresentadas pelos agentes são incompatíveis com a Lei do Gás (Lei nº 11.909/09).
Também no mês passado, a Petrobras chegou a cogitar a inviabilização do projeto por causa da indecisão do fornecimento de gás. Em junho, o diretor da companhia, José Alcides Santoro Martins, enviou um comunicado ao secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Martins Almeida, cobrando uma solução do governo federal até o final de julho. Caso contrário, não poderia assegurar o cumprimento dos prazos ou até mesmo a manutenção dos investimentos na unidade da estatal.
Fonte: Diário do Comércio |
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