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VIERNES, JUNIO, 21, 2013 | 13:10 | |
PIB da construção civil no CE deve se expandir 6% | |
Enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, no setor da construção civil, deve crescer de 3% a 3,5% neste ano, para o Ceará a projeção é que o nível de expansão atinja 6%. O índice acima da média nacional está relacionado ao desenvolvimento das classes C e D, que passaram a ter mais acesso aos bens de consumo. É o que aponta estudo realizado pela Ernst & Young Terco (EYT), empresa multinacional que atua nas áreas de consultoria, auditoria e tributária.
De acordo com dados da Ernst & Young Terco, em Fortaleza, 39% das pessoas com renda acima de R$ 5 mil estão dispostas a adquirir um imóvel de até R$ 500 mil FOTO: JOSÉ LEOMAR
O panorama atual do cenário da construção civil no Estado foi apresentado ao Diário do Nordeste pelo sócio-líder da EYT Fortaleza, Carlos Mota. Segundo ele, "à medida que forem tendo acesso a melhores condições de financiamento, as classes C e D vão procurar as construtoras para adquirir imóveis".
Ainda de acordo com o executivo, em 2012, foram entregues entre12 mil e 15 mil unidades habitacionais no Ceará, com um valor venal de mercado da ordem de R$ 3 bilhões. Atualmente, uma média de 15% das unidades construídas no ano passado estão processo de venda.
Atualmente, avalia, o mercado imobiliário no Ceará é favorável, mas o déficit habitacional no Estado ainda é grande o que abre espaço para mais negócios. Cerca de 300 mil pessoas moram mal ou não têm imóvel próprio. Destas, uma média de 75% vivem na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) e 25% no Interior. Por isso, as construtoras vêm investindo nessas áreas cada vez mais.
Sem bolha
É ainda baseado nesse contexto - de déficit habitacional representativo - que o executivo descarta bolha imobiliária. "Não se pode falar em bolha imobiliária enquanto tivermos demandas não atendidas", enfatiza. Carlos Mota acrescenta que as instituições financeiras concedentes do crédito imobiliário no País e no Estado fazem análises de financiamento criteriosas antes da liberação, o que minimiza os riscos.
R$ 6 bi no Interior
Com relação ao Interior do Estado e o setor da construção, Mota projeta que, em cinco ou dez anos, os recursos aplicados para a construção de residências (com destaque para o Cariri) deverão chegar à cifra de R$ 6 bilhões. O processo está ligado à criação recente de universidades e shopping centers, por exemplo nessas regiões. Ele lembra que a falta de áreas para a implantação de novos empreendimentos na Capital também contribui com o processo de interiorização de investimentos. "É também uma tendência de ordem física. Há uma necessidade das empresas de se instalarem em outras áreas", assinala.
Metro quadrado
Quanto à disponibilidade de captar terrenos para novos empreendimentos imobiliários em Fortaleza, o executivo informa que existe uma dificuldade no que se refere à participação do proprietário no Valor Geral de Vendas (VGV). "O percentual nacional médio é 10%. Aqui, a pessoa que vende o terreno costuma pedir 30%. Isso encarece o preço do metro quadrado", justifica.
Consumidor exigente
De acordo com dados da EYT, em Fortaleza, 39% das pessoas com renda acima de R$ 5 mil estão dispostas a adquirir um imóvel de até R$ 500 mil. Mas, com um consumidor cada vez mais exigente, há uma preocupação em comprar um apartamento que faça parte de um empreendimento que agregue qualidade de vida, serviços e lazer. "As construtoras, ao priorizarem isso, estão atendendo a uma necessidade do mercado consumidor", destaca Mota.
Brasil
No setor da construção civil, o País apresenta déficit de 8 milhões de residências, com um parque residencial com idade média de 50 anos. O PIB do setor deveria ser de R$ 270 bilhões, mas é de apenas R$ 190 bilhões. O diretor de Transações Corporativas da EYT, Viktor Andrade, lembra que é preciso acelerar o fluxo de investimentos e capitais e que, neste cenário, o Brasil vem se destacando, sendo o terceiro maior destino para os investimentos estrangeiros diretos, de acordo com o estudo Capital Confidence Barometer, divulgado pela EYT em abril último.
Fonte: Diário do Nordeste |
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VIERNES, OCTOBRE, 29, 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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