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| SÁBADO, MAYO, 04, 2013 | 10:30 | | |
| Sertãozinho disputa profissionais qualificados | | |
O sertanezino Arthur Parão, de 20 anos, ingressou em 2008 em um dos cursos técnicos oferecidos pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) em Sertãozinho. No mesmo ano, conseguiu uma vaga na Gascom, empresa de peças e componentes, para cuidar da manutenção elétrica de máquinas.
Quatro meses depois, passou para o setor administrativo. "Fiquei sabendo da oportunidade por meio da escola, que me envia e-mail até hoje com as vagas do mercado na cidade", conta.
A urgência da Gascom em formar mão de obra especializada fez com que a própria empresa formasse a sua escola de formação técnica e aperfeiçoamento de seus funcionários. Mesmo assim, Arthur acredita que fez diferença na hora de conseguir o emprego ter procurado por iniciativa própria um curso técnico.
Segundo o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Sertãozinho e Região, Élio Cândido, "a falta de mão de obra especializada em 2007 era tamanha que as empresas buscavam recontratar aposentados a contratar quem não conhecesse o trabalho."
"Isso acontecia e ainda acontece porque se leva cerca de dois anos para se especializar um trabalhador no setor metalúrgico", comenta.
Para o diretor do Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis (Ceise BR), Sebastião Macedo, o aumento das vagas não quer dizer necessariamente crescimento da demanda de mão de obra na cidade.
"A modernização do campo pede pessoas mais capacitadas", afirma. "Existem máquinas de colheita hoje que são operadas por computador a bordo, por exemplo."
Mais de 500 empresas locais atendem as usinas
"Não há como falar em setor metalúrgico sem relacionar com o setor sucroenergético", afirma Luiz Zambon Neto, diretor do Senai de Sertãozinho.
O setor compreende as usinas de açúcar e de etanol e toda a cadeia de fornecedores de bens e serviços, formada por mais de 500 empresas apenas na cidade. Zambon lembra que o pico de contratação das indústrias da cidade se intensifica no período de entressafra da cana-de-açúcar, entre dezembro e março, quando os equipamentos precisam passar por manutenção.
Para ele, agora, em meados de maio, é a hora de buscar os cursos técnicos para se preparar para o próximo período de contratação, que começa no fim do ano.
'Vagas devem triplicar até 2014', estima o Senai
O Senai Sertãozinho, o principal formador de técnicos, oferece dois tipos de cursos: os regulares e os de curta duração.
Para o primeiro caso, as próximas turmas oferecerão vagas para o segundo semestre deste ano.
Em 2013, o Senai do município ofereceu 5 mil vagas para os cursos técnicos. Para o ano que vem, segundo o diretor Luiz Zambon, as vagas oferecidas pularão para 12 mil. "Até 2014, a expectativa é que as vagas tripliquem", informa.
Já o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), do Ministério da Educação, oferece cursos gratuitos de longa duração por meio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP).
Para quem interessa se especializar em superior, o diretor Sebastião informa que o Ceise BR lançou recentemente dois novos cursos de MBA em parceria com a ESALQ - USP, um de Gestão em Agroenergia e outro de Gestão Estratégica. Além desses, o Centro também oferece outros MBAs em parceria com a UFSCar e a FEA - USP.
Fonte: Jornal A Cidade |
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| VIERNES, OCTOBRE, 29, 2021 | 15:31 | | |
| Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | | |
| O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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