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MARTES, ABRIL, 23, 2013 | 11:23 | |
Setores de energia e construção mudam perfil no quarto trimestre de 2012 | |
As 25 empresas que compõem o setor elétrico na BM&FBovespa reverteram o lucro de R$ 4,13 bilhões do quarto trimestre de 2011 em perdas de R$ 7,38 bilhões um ano depois, segundo levantamento do Valor Data.
De acordo com a consultoria Economática, apenas a estatal Eletrobras registrou prejuízo de R$ 10,5 bilhões, o maior para um trimestre na história de todas as companhias da bolsa brasileira, dos quais R$ 10,08 bilhões atribuídos aos efeitos da Medida Provisória (MP) 579.
A MP 579, publicada em setembro e transformada na Lei 12.783 em janeiro, estabeleceu as novas regras para a prorrogação ou a extinção das concessões. As empresas favoráveis à proposta comprometeram-se a promover a redução tarifária e, devido a um valor a ser recuperado menor que o previsto, fizeram grandes baixas contábeis.
A perda de R$ 9,49 bilhões em valor de mercado no setor elétrico entre outubro e dezembro, sendo R$ 8,33 bilhões da Eletrobras, teve como principal responsável o marco regulatório.
A dificuldade em repassar as despesas trazidas pelo acionamento das térmicas, necessário devido ao baixo número de chuvas entre dezembro e janeiro, levou a margem bruta - o que sobra da receita depois de descontados os custos - de 42,8% para 37,6%.
O endividamento de R$ 100,81 bilhões no setor elétrico ao fim de dezembro, 25% maior que um ano antes, evidenciou a perda de capacidade de investir. A geração de caixa caiu 4%, para R$ 39,1 bilhões, e tende a sofrer mais com as tarifas mais baixas aplicadas pelo governo federal no início deste ano.
No setor de construção civil, composto por 19 empresas, o quarto trimestre deu contornos finais a um ano difícil, que culminou com a contabilização de distratos e estouros de orçamento.
O prejuízo de R$ 1,55 bilhão no quarto trimestre superou em mais de cinco vezes as perdas de R$ 232,1 milhões obtidas em igual período de 2011.
Fonte: Revista M & T |
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VIERNES, OCTOBRE, 29, 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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