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LUNES, DICIEMBRE, 10, 2012 | 11:11 | |
Máquinas devem voltar a crescer no ano que vem | |
Nem mesmo a licitação de R$ 2 bilhões aberta pelo Ministério de Desenvolvimento Agrário no último dia 28 para a aquisição de até 1,9 mil motoniveladoras e 3,1 mil retroescavadeiras empurrou para cima o segmento de máquinas e equipamentos para a infraestrutura em 2012, já que as vendas serão realizadas apenas no ano que vem.
Segundo a Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção (Sobratema), com a redução do ritmo de projetos em áreas como rodovias, ferrovias, portos e saneamento básico, as vendas de equipamentos utilizados no setor da construção devem ser 19% menores que em 2011. Mas a expectativa é que iniciativas como entrada em vigor do crédito especial para máquinas do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), a desvalorização cambial e o estabelecimento da Empresa de Planejamento e Logística (EPL) animem o mercado a partir de 2013, quando é esperado crescimento de 13%.
Segundo o vice-presidente da entidade, Mario Humberto Marques, os resultados foram comprometidos principalmente pela queda nas vendas de caminhões, graças à antecipação das compras no ano passado para evitar os preços mais altos da linha 2012, aderentes às novas normas de emissões. Os caminhões chegam a representar entre 40% e 50% do resultado final da venda de equipamentos no segmento. Na linha amarela, depois do recorde de 2011, com mais de 30,5 mil equipamentos vendidos, a estimativa de queda é menor, 3%, com vendas em torno de 29,7 mil máquinas. Mas os segmentos de motoniveladores e rolos compactadores encolheram, respectivamente, 27% e 30%.
"Muitos investimentos aguardados não ocorreram", observa Andrea Park, presidente da Câmara Setorial de Máquinas Rodoviárias da Abimaq e gerente comercial e de relações governamentais da Komatsu, fabricante japonesa de escavaderias hidráulicas, carregadeiras de rodas e motoniveladoras com planta local desde 1975. Mesmo assim, o desempenho brasileiro se mantém acima da média mundial, que deve registrar recuo médio de 9% - o que, somado à licitação em curso, atrai para o Brasil os olhos de todos os fornecedores do planeta, com investimentos em produção ou não.
O quadro reforçou a onda de esforços para ampliação e instalação de plantas no país, com as importações encolhendo 14% de janeiro a agosto, segundo a Sobratema. Em novembro, a fabricante suíça de usinas de asfalto e rolos compactadores Ammann anunciou investimentos de R$ 15 milhões para instalação de uma fábrica em Gravataí (RS). Os equipamentos serão entregues a partir de fevereiro. Gilvan Pereira, presidente da empresa para a América Latina, diz que investimentos previstos para o próximo ano, como o Rodoanel, recém-licitado em São Paulo, e a perspectiva de concessão de 7,5 mil quilômetros de rodovias animam o setor.
Fonte: Cenário MT |
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VIERNES, OCTOBRE, 29, 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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