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LUNES, NOVIEMBRE, 12, 2012 | 14:59 | |
Promotores brasileiros criticam boom de hidroelétricas na Amazônia | |
Vários promotores do Brasil ressaltaram nesta sexta-feira, durante uma reunião realizada em Quito, os prejuízos ambientais e sociais em consequência do atual "boom" de projetos hidrelétricos em toda a bacia amazônica, incluindo a controversa usina de Belo Monte.
Os países sul-americanos que compartilham o ecossistema amazônico planejam a construção de mais de 200 hidroelétricas, das quais 80 estão no Brasil, segundo a ONG International Rivers, que colabora com o Ministério Público brasileiro.
Essa avalanche de projetos "impossibilitarão os povos indígenas de permanecerem em seus locais de origem", explicou à Agência Efe Felício Pontes, promotor federal do Pará, durante o 4º Congresso Latino-Americano de Ministérios Públicos Ambientais, encerrado nesta sexta-feira em Quito.
Pontes também prevê o desaparecimento de espécies que poderiam servir de matéria-prima para novos remédios, pois se estudou apenas 5% do potencial farmacológico da flora amazônica do Brasil, segundo ele.
Os promotores brasileiros apresentaram suas objeções no congresso em Quito, mas não houve expressões de apoio por parte dos outros países participantes.
Com necessidades energéticas crescentes, os países da região olham com interesse o grande caudal dos rios amazônicos por seu poder de movimentar turbinas.
O projeto mais emblemático na região é a hidrelétrica de Belo Monte, que com uma potência máxima de 11.233 megawatts seria a terceira maior do mundo.
As obras foram retomadas em meados de outubro, após ser interrompida quatro vezes neste ano por ocupações ou decisões legais.
O Ministério Público brasileiro, que se opõe à construção, denunciou supostas irregularidades na concessão da licença ambiental.
"Vamos destruir um ecossistema muito frágil, que é o entorno do Rio Xingu", advertiu Pontes.
O projeto foi levado adiante, segundo o promotor, sem nenhum tipo de consulta aos indígenas e colonos que vivem na região, sendo que mais de 20 mil deles deverão ser evacuados para sua construção.
"Estamos esperando agora que o Supremo Tribunal Federal julgue a questão da consulta prévia aos povos indígenas", indicou Pontes, que disse esperar uma decisão para o começo do próximo ano.
Em julho, a Corte Interamericana de Direitos Humanos (CorteIDH) estabeleceu a obrigação de consultar os indígenas sobre "planos de investimento ou desenvolvimento de qualquer outra índole que impliquem potenciais afetações ao seu território". EFE
Fonte: Terra Brasil |
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VIERNES, OCTOBRE, 29, 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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