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VIERNES, NOVIEMBRE, 09, 2012 | 16:28 | |
País deve receber US$ 75 bilhões de investimentos em mineração | |
Cerca de US$ 75 bilhões serão investidos nos próximos quatro anos em projetos de mineração no Brasil, aponta levantamento do Instituto Brasileiro de Mine-ração (Ibram) junto às mineradoras atuantes no país. O Ibram representa 234 empresas, que respondem por 85% da produção mineral brasileira em valor. O volume equivale a um quinto do total que será aplicado no setor no mundo até 2016. De acordo com estudo da consulto-ria Price Waterhouse Coopers (PwC), a cifra global alcançará US$ 400 bilhões na janela de tempo que vai até 2016. Os planos de investimento tiveram incremento de 9,5% em relação à última aferição feita pelo instituto, em setembro do ano passado, quando os projetos somavam US$ 68,5 bilhões entre 2011 e 2015. Entre os minérios explorados no país, o carro-chefe é, desde a década de 80, o ferro. Para o segmento, a perspectiva é de investimentos da ordem de US$ 46 bilhões até 2016. "Por uma década e meia, até meados dos anos 90, em que o preço ficou estagnado, mas a produção persistiu. Depois, do patamar de US$ 15 por tonelada, passou para níveis bem mais altos, chegando a um pico de US$ 150 por tonelada no ano passado. Agora, se estabilizou entre US$ 100 e US$ 110", diz Marcelo Ribeiro Tunes, diretor de assuntos minerais do Ibram. Nem a desacelaração da economia da China, maior produtor de aço do mundo, desanima o setor. "O incremento no PIB caiu do patamar de dígitos em que se manteve por anos.
Mas ainda se mantém na casa de 8% ao ano, o que é bastante. Além do mais, eles continuam fazendo programa de urbanização, o que abarca algo como 800 milhões de pessoas, mais do que quatro vezes a população total do Brasil", ressalta Tunes. "Como não querem favelizar as cidades, eles necessitam grandes volumes de recursos minerais. E a sinalização é de que continuarão este processo, apesar da redução do ritmo da atividade econômica. Eles têm 45 aeroportos em construção e planejam oito cidades de 25 milhões de habitantes", argumenta. Outro alento para o setor é o aumento de renda dos brasileiros. Com quase 200 milhões de habitantes, o país ainda tem consumo per capita de minérios abaixo do potencial, de acordo com o Ibram. "Com a ascensão de milhões de pessoas para a classe média, seguramente temos um cenário de consumo crescente", argumenta o presidente do Ibram. Apesar do otimismo, o incremento dos investimentos em ferro deve ser de apenas 2,36%. Já a produção de potássio, cujos sais são usados como base de fertilizantes, terá crescimento de 194,28%, conforme a projeção do Ibram. "Os aportes são todos para a única mina do país, em Sergipe. O Brasil ainda importa 90% do que demanda", explica Tunes. A pesquisa também verificou aportes relevantes na exploração de terras raras, conjunto de 17 elementos químicos que ocorrem juntos na natureza e são usados para a produção de imãs, telas de tablets, computa-dores e celulares, no processo de produção de gasolina, e em painéis solares. A China praticamente detém monopólio do segmento (90%). Antes sem perspectivas de investimentos, o setor agora conta com um volume de US$ 3,743 bilhões. O segmento está agitado: duas empresas adquiriram áreas com concentração desse tipo de minério e outras 17 solicitaram ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) autorização para fazer pesquisas sobre minerais e exploração de áreas.
Fonte: Em Tempo Real
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VIERNES, OCTOBRE, 29, 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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