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VIERNES, OCTOBRE, 26, 2012 | 15:16 | |
Balança Comercial do agronegócio registra superávit de US$ 59,2 bi até setembro | |
A balança comercial do agronegócio registrou um superávit de US$ 59,2 bilhões entre janeiro e setembro deste ano. O valor corresponde a um acréscimo de 2% em relação ao mesmo período de 2011, segundo avaliação divulgada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). No acumulado do ano até setembro, o volume exportado de produtos do agronegócio alcançou a cifra de US$ 71,2 bilhões, com um aumento de 0,5%, na comparação com os primeiros nove meses do ano passado. Com isso, a participação do agronegócio na balança comercial brasileira, no período avaliado, subiu de 37,3%, em 2011, para 39,5%, este ano.
No atual cenário de comércio mundial em ritmo lento, o resultado positivo da balança comercial do agronegócio brasileiro é conseqüência do aumento dos embarques dos produtos, com destaque para o milho. A segunda safra do cereal colhida este ano foi recorde. "A maior disponibilidade do produto no mercado interno favoreceu o crescimento das exportações que, em setembro, chegaram a 3,1 milhões de toneladas, valor 90,8% superior ao exportado no mesmo mês de 2011", analisa o estudo da CNA. As receitas acumuladas com a exportação do milho, até setembro, totalizaram US$ 2,4 bilhões, sendo superiores em 46,3% ao montante exportado no mesmo período no ano passado.
As receitas com as vendas externas de soja também contribuíram para o saldo positivo da balança do agronegócio. Entre janeiro e setembro, foram exportados US$ 23,2 bilhões, o que representa um crescimento de 15,8% em relação aos primeiros nove meses de 2011. No entanto, a comercialização acelerada da oleaginosa nos últimos meses reduziu a oferta do produto para novas negociações. Por conta disso, em setembro, os embarques brasileiros de soja, calculados em 2,9 milhões de toneladas, foram reduzidos em 30,7%, na comparação com o mesmo mês do ano passado. "A forte demanda pela soja e os preços de exportações favoráveis devem estimular a produção mundial da oleaginosa na safra 2012/2013", diz a CNA.
Destinos - A China foi o principal destino das exportações do agronegócio brasileiro, acumulando até setembro a cifra de US$ 15,9 bilhões, que corresponde a um ganho de 18,9%, se comparado ao mesmo período de 2011. Em setembro deste ano, os embarques para o mercado chinês corresponderam ao total de US$ 1,21 bilhão. Esse valor, no entanto, representa uma queda de 37,7% em relação ao mesmo mês de 2011. Esse resultado é considerado atípico e fez com que a participação da China como destino dos produtos do agronegócio brasileiro caísse 7%. Segundo estudo da CNA, "a queda é conseqüência direta da redução dos embarques de soja e dos produtos do complexo sucroalcooleiro".
A diversificação dos mercados consumidores dos produtos do agronegócio brasileiro ajudou a compensar a queda das transações comerciais com países onde o Brasil já possui uma posição consolidada. Neste contexto, a análise da CNA destaca o vertiginoso crescimento de 1.024% do fluxo das exportações para os países árabes, entre os anos de 2000 e 2011. Nesse período, a participação desses mercados como destino dos produtos do agronegócio brasileiro saltou de 5% para 11%. No acumulado do ano até setembro, o Brasil exportou 11,6 milhões de toneladas, um acréscimo de 8% em relação ao mesmo período de 2011.
Para a CNA, as perspectivas são de que o fluxo de comércio com os países árabes se intensifique. "O crescimento econômico da região e suas limitações geográficas e climáticas à expansão da produção agrícola se convertem em oportunidades para novos negócios com o Brasil", afirma o estudo.
Fonte: Suinocultura Industrial |
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VIERNES, OCTOBRE, 29, 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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