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VIERNES, OCTOBRE, 26, 2012 | 15:10 | |
Rodovias de MS e MT precisam de R$ 4 bi de investimento mínimo, diz CNT | |
As rodovias de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso precisam de no mínimo R$ 4 bilhões de investimento para a recuperação do pavimento. É o que aponta a 16ª Pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgada nesta quarta-feira (24). O levantamento avalia aspectos do pavimento, sinalização e geometria da malha federal e das principais rodovias estaduais pavimentadas no País.
Segundo a pesquisa, dos 4.462 quilômetros de rodovias em Mato Grosso, 4.270 quilômetros, o equivalente a 95,6% do total, precisam de recuperação. São 1.147 quilômetros que demandam trabalhos de restauração em trechos que apresentam trincas, buracos, ondulações e afundamentos e 3.123 quilômetros que precisam de manutenção em razão do desgaste. Para executar essas obras, o investimento previsto é de R$ 2,3 bilhões.
Já em Mato Grosso do Sul, 77,2% da malha rodoviária, o que representa 3.298 quilômetros de um total de 4.272 quilômetros, requerem recuperação, conforme a pesquisa da CNT. Desse total, 274 quilômetros precisam de restauração e 3.024 quilômetros necessitam de manutenção, demandando a aplicação de R$ 1,7 bilhão.
Ainda em relação a Mato Grosso do Sul, o levantamento indicou que 62,7% das rodovias do Estado tiveram uma avaliação entre regular e péssima. Apenas 37,2 % foram consideradas entre os níveis bom e regular.
A rodovia MS-443, que tem 10 quilômetros de extensão, e a BR-483, que tem sete quilômetros, as duas na região leste do Estado, foram as estradas que receberam a pior classificação entre a malha sul-mato-grossense, péssimo.
Em Mato Grosso, 84,1% das estradas foram enquadradas entre regular e péssimo. As que rodovias em pior situação, consideradas péssimas, foram a MT-320, que liga Alta Floresta a Itaúba, no Norte do Estado e a MT-246, na região Sul, entre Barra dos Bugres e Jangada.
Segurança
Quanto as condições de segurança, o estudo revelou que em Mato Grosso, 96,6% das estradas possuem as pinturas das faixas centrais desgastadas ou inexistentes; que 33,1% têm problemas com placas de sinalização, como o mato cobrindo ou são inexistentes; e que 95,7% tem o pavimento desgastado, remendado ou ainda com afundamentos, ondulações ou trincas.
Em Mato Grosso do Sul, neste mesmo aspecto, 59,1% da malha rodoviária apresenta problemas com as pinturas das faixas centrais das pistas; 11% com mato cobrindo ou com a falta de placas de sinalização e que 77,02% da superfície pavimentada das estradas está desgastada ou que tem remendos ou ainda ainda afundamentos, ondulações e buracos.
Finalidade
Segundo a CNT, as informações da pesquisa auxiliam no planejamento de transportadores, na formulação de planos de manutenção de rodovias e na elaboração de políticas públicas para o setor de transporte.
A CNT estima que a necessidade de investimento para a modernização da infraestrutura rodoviária no Brasil seja de cerca de R$ 170 bilhões, a serem aplicados na construção de novas rodovias e em obras de duplicação, pavimentação, recuperação, entre outras intervenções.
Fonte: Jornal Floripa |
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VIERNES, OCTOBRE, 29, 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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