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MARTES, SEPTIEMBRE, 25, 2012 | 12:35 | |
CNA: faturamento da agropecuária deve crescer 7,9% em 2012 | |
O Valor Bruto da Produção (VBP) do setor agropecuário deve crescer 7,9% neste ano e atingir R$ 351,8 bilhões.A projeção é da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Segundo a entidade, a valorização das cotações da maioria dos produtos agropecuários no mercado internacional, reflexo da quebra de safra em importantes países produtores, deve impulsionar o VBP, que no ano passado foi calculado em R$ 326,3 bilhões.
A CNA observa que o aumento da demanda externa por produtos agropecuários, impulsionado pela antecipação dos embarques, também contribuiu para a expectativa de crescimento do VBP em 2012. O faturamento bruto das lavouras deve crescer 8,9% e alcançar R$ 216,9 bilhões. Já o VPB das carnes deve atingir neste ano R$ 134,9 bilhões, valor 6,2% superior ao ano passado (R$ 127 bilhões).
No caso da soja, carro-chefe do agronegócio brasileiro, a projeção é de aumento de 19,4% no valor da produção, para R$ 67 bilhões, apesar da quebra de 11,8% na safra brasileira, provocada pela estiagem no início deste ano. A CNA atribui a expansão do VBP da soja ao aumento das cotações da oleaginosa, principalmente após a confirmação de quebra da safra norte-americana, aliado ao aumento da demanda.
Segundo o estudo da CNA, a redução de 8% na produção de cana-de-açúcar, em função do ritmo lento da colheita nos primeiros meses e do atraso na moagem nas indústrias, fez com que os preços do produto aumentassem 31,5%, o que favoreceu o incremento da receita. A CNA projeta que o VBP da cana deve chegar a R$ 39 bilhões, o que representa um aumento de 20,9% frente aos R$ 32,3 bilhões recebidos em 2011.
A colheita da safra recorde de milho e alta de 9,1% nos preços recebidos pelos produtores levaram a CNA a projetar aumento de 38,2% na receita dos produtores, que deve atingir R$ 33,4 bilhões, ante os R$ 24,2 bilhões registrados no ano passado. "A queda da produção norte-americana do cereal e a notícia de que os Estados Unidos irão reduzir as exportações impulsionaram a demanda pelo produto brasileiro, favorecendo a alta dos preços no mercado interno", observam os técnicos da CNA.
As projeções para o café são de queda de 15,3% no faturamento, apesar da colheita da safra recorde de 50,48 milhões de sacas de 60 quilos, volume 16,1% acima do colhido na safra passada. A estimativa é de que o VPB do café recue para R$ 19,1 bilhões, ante os R$ 22,5 bilhões do ano passado. "O avanço da colheita e a melhora nas condições climáticas trouxeram para o mercado a expectativa de aumento de oferta, provocando uma redução de 27% nos preços do grão."
Carnes
No caso das proteínas animais, a estimativa é de queda de 5,4% no faturamento da carne bovina, que deve atingir R$ 54,7 bilhões, ante os R$ 57,8 bilhões do ano passado. Já para a carne de frango a projeção é de aumento de 33,5% no valor da produção, que deve atingir R$ 37,5 bilhões. Os técnicos da CNA atribuem o bom desempenho da avicultura ao aumento de 30,8% nos preços recebidos. "O aumento do custo de produção, puxado pela alta do milho e da soja, tem feito com que os produtores reduzam a produção de aves e consequentemente há uma queda de oferta de produto no mercado".
Na suinocultura, as estimativas são de queda de 11% no faturamento do setor, "o que se deve à redução da demanda, que não assimilou o aumento do preço da carne". Os técnicos da CNA lembram que as exportações em agosto apresentaram aumento de 25% em relação ao volume embarcado em julho, o que contribuiu para diminuir a oferta no mercado interno. Segundo a CNA, enquanto a produção de carne suína cresce 2% neste ano, a receita dos produtores deve cair 9,2% e alcançar R$ 9,47 bilhões.
Fonte: Revista Globo Rural
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VIERNES, OCTOBRE, 29, 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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