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MIÉRCOLES, OCTOBRE, 20, 2010 | 16:49 | |
Norte-americana NC2 terá fábrica de caminhões no Brasil | |
A joint-venture entre a maior fabricante de caminhões dos Estados Unidos e a maior produtora de equipamentos pesados do mundo, NC2, anunciou nesta quarta-feira planos para ter uma fábrica de caminhões no Brasil com objetivo de ser uma das cinco maiores do setor no país até 2015, em um mercado dominado por marcas europeias.
A companhia, formada há cerca de um ano, vai investir 200 milhões de dólares no Brasil de um total inicial para lançar suas operações no mundo de 340 milhões de dólares, afirmou o presidente-executivo da NC2, Al Saltiel, a jornalistas.
A NC2 é a joint-venture em partes iguais formada entre a Navistar e a Caterpillar. No Brasil, a nova empresa vai passar a concentrar as operações com caminhões de ambas as marcas, com meta de ter uma fábrica própria em operação em 2012, que deverá receber investimentos além dos 200 milhões de dólares iniciais.
A iniciativa representa um retomada do foco da Navistar no Brasil, depois que a empresa deixou de vender caminhões no mercado interno em 2003 para se dedicar apenas a exportações para países como África do Sul e Chile.
Atualmente, a Navistar produz seus veículos em uma fábrica da brasileira Agrale em Caxias do Sul (RS), que receberá investimentos de 10 milhões de dólares para introdução de uma nova linha de produção que abastecerá o mercado interno enquanto a fábrica própria da NC2 não fica pronta.
Saltiel evitou dar detalhes sobre a nova fábrica da NC2 no país, mas afirmou que a empresa "aprendeu com os erros cometidos no passado no Brasil" e está preparada para desenvolver produtos adaptados à realidade brasileira.
"A Copa do Mundo e as Olimpíadas no Brasil são o melhor momento para começarmos nossas operações no Brasil", disse o executivo ao descrever os motivos para a volta do interesse da Navistar no país.
No mês passado, as vendas de caminhões no Brasil somaram 13.221 unidades, considerando todas as categorias de semileves a pesados, salto de 31 por cento sobre o mesmo mês de 2009, segundo a associação que representa o setor, Anfavea. No acumulado do ano até setembro, as vendas foram de 112.142 unidades, 50,4 por cento mais em relação a um ano antes.
A expectativa da NC2 é que o mercado brasileiro de caminhões dos segmentos médio a pesado, hoje dominado por Ford, Iveco, MAN, Mecerdes-Benz, Scania e Volvo, tenha vendas de 110 mil unidades este ano, chegando a 160 mil em 2015, após 90 mil unidades comercializadas em 2009.
A Navistar, que entre 2003 e 2009 produziu 3.742 caminhões para exportação, agora prevê uma produção de cerca de 1.200 unidades no primeiro ano de lançamento da NC2 no país, afirmou o diretor de vendas da joint-venture no Brasil, Cesar Longo.
Para fomentar as vendas no Brasil, a companhia remodelou o caminhão pesado 9800 para se adequar ao país e lançará em 2011 o modelo semipesado DuraStar, vendido atualmente nos Estados Unidos. Além disso, a unidade financeira da Caterpillar vai passar a apoiar os financiamentos para os caminhões da NC2.
A empresa também prepara para 2012, com a sua fábrica própria, o lançamento de um caminhão voltado ao setor de mineração com capacidade para até 50 toneladas de carga atualmente não comercializado pela Caterpillar no país, disse Longo.
Segundo Saltiel, o objetivo da NC2 é inicialmente ter um índice de nacionalização de componentes de 60 por cento, que poderá chegar a cerca de 90 por cento quando a fábrica própria, em local ainda a ser definido, estiver pronta. A decisão sobre a unidade deve ser concluída nos próximos seis meses, disse o executivo.
O anúncio da NC2 acontece cerca de um mês depois que a sueca Scania iniciou operação de seu próprio banco para financiar a venda de veículos. A Scania também anunciou que pretender aumentar sua participação para além do segmento de caminhões pesados, atuando em semipesados onde as marcas mais fortes são Ford, MAN e Mercedes-Benz.
Fonte: O Globo |
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VIERNES, OCTOBRE, 29, 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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