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VIERNES, JULIO, 20, 2012 | 12:39 | |
Vale aumentará para 50% autossuficiência energética no Brasil em 2020 | |
Vilã da composição de custo do minério da Vale, a energia é uma das principais preocupações da mineradora. Somente nos últimos cinco anos, o peso energético no custo dos produtos vendidos (CPV) foi de R$ 26,65 bilhões - sendo R$ 9,52 bilhões em eletricidade. Energia é em média de 3% a 5% do preço final do minério entregue pela Vale. A empresa consome 1,2 mil megawatts-médios por ano. O suficiente para abastecer 4,38 milhões residências com 200 megawatts-hora mensais por 12 meses ou, conforme comparativo da Andrade&Canellas Consultoria, cerca de 70% dos 6 milhões de domicílios da Grande São Paulo.
A autogeração é pequena perto da demanda. Apenas 45% da energia são gerados pela mineradora, apesar do aporte na área ter crescido quase 500% em cinco anos, saltando de US$ 165 milhões, em 2007, para US$ 820 milhões, em 2011. A Vale opera ou participa de nove usinas e quatro pequenas centrais hidrelétricas.
A deficiência no autofornecimento está levando a companhia a estudar o uso da biomassa para geração. A energia solar e a utilização do vapor como fontes energéticas estão na lista das novas tecnologias a serem adotadas. "A nossa previsão de crescimento orgânico é grande. Considerando projetos que temos, caso não haja aumento no consumo, queremos chegar a 80% [de autogeração] do nosso consumo", diz afirma ao iG o diretor global de energia, João Coral.
As opções entram na pauta de estudos técnicos da mineradora, cujo desafio é acompanhar o crescimento da produção anual projetado para minérios como ferro (acréscimo de 125 milhões de toneladas), carvão (11 milhões), potássio (5,5 milhões), cobre (200 mil) e níquel (58 mil). Os investimentos nesse projetos podem atingir US$ 23,5 bilhões nos próximos anos. "Energia tem estar três ou quatro anos à frente de um investimento [em produção]", afirma o executivo.
O crescimento de produção e os investimentos projetados para os próximos anos, contudo, devem manter a autogeração da Vale em torno de 50% em 2020. "Com os projetos [em andamento], vamos continuar precisando ter energia contratada bilateralmente", observa.
Somente a instalação da mina de ferro S11D, no Pará, irá elevar em 87 MW-médio o consumo até 2020, quando deve produzir 90 milhões de toneladas por ano. O reforço na oferta própria para atender o projeto virá da Hidrelétrica de Belo Monte, após aporte de R$ 2,3 bilhões para ficar com 9% do consórcio que constrói a usina. Belo Monte colocará 435 MW na rede da Vale, atendendo projetos de níquel e ferro na região Norte.
O gráfico abaixo mostra quanto a energia pesou no CPV dos últimos cinco ano em bilhões de reais, oscilando entre R$ 4,927 bilhões, em 2007, e R$ 5,514 bilhões, em 20011.
Fonte: economia.ig.com.br |
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VIERNES, OCTOBRE, 29, 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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