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VIERNES, SEPTIEMBRE, 16, 2011 | 16:30 | |
Obras nos estádios para Copa estão adiantadas, mas há muito a fazer | |
Das obras previstas nas cidades-sede para a Copa de 2014, as dos estádios são as mais adiantadas. É o que diz o balanço divulgado esta semana pelo Ministério dos Esportes. Mas ainda há muito a fazer.
São 12 cidades e 12 palcos da Copa do Mundo. Quem olha para as obras vê grandes áreas de demolição e muita terra para todo o lado. Dá para imaginar que, dos escombros, vão surgir em mil dias modernas arenas do futebol?
"Estamos a 32 meses e meio da Copa do Mundo. Portanto, nós deixamos passar muito tempo. Não dá para adiar", afirma José Roberto Bernascioni, diretor do Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco).
O comitê organizador da Fifa acompanha cada passo que o Brasil dá em direção à Copa de 2014, desde o orçamento até infraestrutura montada para a festa do futebol mundial. Em uma sala, 21 pessoas trabalham no acompanhamento das obras dos estádios. Quatro monitores recebem imagens em tempo real de 24 câmeras, o que facilita o monitoramento. São imagens, fotografias e muitas plantas. O que não pode fazer parte do programa é o atraso nas obras.
Até agora, dois estádios já estão fora da Copa das Confederações, que acontece em junho de 2013, um ano antes da Copa do Mundo: o de Natal, que prepara o terreno, as ainda não iniciou a demolição do Machadão para a construção da Arena das Dunas; e o de São Paulo, que começou muito tarde, mas em ritmo acelerado, as obras do Itaquerão.
"O ano de 2013 será o da vidraça, porque nós não teremos tudo pronto. A mídia internacional, com seu olhar critico, virá para cá e começará a dar notícias do Brasil', alerta José Roberto Bernascioni, diretor do Sinaenco.
O estádio de Manaus só deve ficar pronto em junho de 2013, às vésperas da Copa das Confederações. A construção das arquibancadas começou no mês passado. Nove estádios mantêm o prazo de entrega para dezembro de 2012. Dois deles pertencem a clubes privados.
O de Curitiba é o que prevê o menor valor de investimento para reforma, porque já atende a várias exigências da Fifa. O inicio da ampliação da arquibancada foi adiado por diversas vezes e agora está marcado para outubro. Em Porto Alegre, terraplenagem e fundações já foram feitas, mas o Internacional, dono do Beira-Rio, ainda negocia uma parceria para a reforma. As obras estão paradas.
O antigo estádio de Salvador foi totalmente implodido. A primeira etapa está concluída. No Mineirão, as demolições acabaram, mas os operários entraram em greve pela segunda vez em três meses.
Em Brasília, houve alguns problemas, como a tentativa fracassada de implosão de uma arquibancada, que acabou tendo de ser demolida manualmente. Pela estimativa do governo doDistrito Federal, 35% das obras já foram concluídas. A Arena Pantanal já teve alguns atrasos, mas chega a setembro com um avanço de quase um terço da obra.
Em Fortaleza, a estrutura original foi demolida para a reforma e, de acordo com o governo do estado, falta completar 60% das obras. No Recife, a terraplenagem foi concluída e as fundações para a nova arena estão adiantadas.
A obra do Maracanã era uma das mais adiantadas, mas duas greves de operários podem por em risco o cronograma que, por enquanto, está mantido para dezembro de 2012. Ao todo, 25% das obras estão concluídas. O estádio vai ser palco da abertura da Copa das Confederações, em 2013.
"Nós estamos trabalhando pra receber com prazo antecipado, para que a gente possa também colocar as estruturas temporárias, que é responsabilidade de cada sede também. Depois fazer os testes, fazer um ou dois jogos-teste e aí realizar o evento da melhor forma possível, que nós sabemos organizar", afirma Ricardo Trade, diretor-executivo de operações da Fifa.
A greve dos trabalhadores do Maracanã vai ser julgada hoje à tarde pelo Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (TRT-RJ). No vídeo, confira como andam os trabalhos no canteiro de obras do Itaquerão, Zona Leste da capital paulista.
Fonte: G1 |
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VIERNES, OCTOBRE, 29, 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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