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LUNES, AGOSTO, 15, 2011 | 16:30 | |
Copa 2014 vai promover inovação tecnológica na arquitetura esportiva | |
A Copa de 2014 não trará ao Brasil apenas o maior evento esportivo do planeta. Na avaliação de arquitetos envolvidos com os projetos, a Copa é também uma oportunidade para incorporar inovações tecnológicas à arquitetura e engenharia esportiva do país, que durante um período estará na vanguarda mundial.
Um exemplo é o estádio Mané Garrincha, em Brasília. O arquiteto Eduardo de Castro Mello teve que buscar no exterior uma solução diferente para sustentar a cobertura, que terá 132 metros de raio. Além de proteger 100% dos espectadores, a cobertura foi concebida desde o início para ser um dos elementos mais marcantes do projeto, já que a capital concorre à cerimônia de abertura da Copa.
Outro ponto forte do projeto brasiliense são os elementos de construção sustentável. Os arquitetos buscam o nível máximo da certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), o selo Platinum. Para isso, propuseram para a cobertura uma membrana revestida de dióxido de titânio que, em contato com a água da chuva, libera oxigênio na atmosfera.
"É uma espécie de fotossíntese", afirmou Castro Mello durante o sexto Fórum dos Arquitetos da Copa, realizado pelo Portal 2014 nesta sexta-feira (12), em São Paulo.
Optando pelos LEDs, o projeto do novo Mané Garrincha também conseguiu reduzir em 50% o consumo de eletricidade das lâmpadas externas.
A economia de recursos naturais também é um dos focos do projeto da Arena da Baixada, em Curitiba. Segundo o arquiteto Carlos Arcos, o estádio reinaugurado em 1999 possui um sistema de ar-condicionado que gasta 30% menos que outros modelos convencionais.
A tecnologia usada para conseguir a redução é simples: o exterior do edifício é revestido com policarbonato, o que favorece a climatização dos espaços internos.
No projeto para a Copa de 2014, a Arena da Baixada terá ainda reservatórios para água da chuva e sistemas economizadores nos banheiros.
"Certamente um dos legados da Copa será a construção de estádios mais eficientes tanto no consumo de água e energia, quanto no aspecto financeiro", diz Arcos.
Público
Durante o fórum, os arquitetos também discutiram como os projetos da Copa podem acabar promovendo a mudança do público que frequenta os estádios.
Na avaliação dos projetistas, a tendência é que os estádios sejam mais seguros e confortáveis. Mas o torcedor terá que pagar mais caro por isso. "Foi o que aconteceu na Europa, onde o ingresso custa em média 70 euros", diz Arcos.
Para a Copa, a Fifa exige que ao menos 5% dos estádios sejam adaptados para o público vip, com serviço de alimentação e estacionamento exclusivo. Arcos acredita que depois do Mundial o ingresso para o setor custará entre R$ 400 e R$ 500, e puxará para cima o preço das áreas mais populares.
Na avaliação do projetista da Arena da Baixada, ao contrário de esvaziar os estádios, os ingressos mais caros devem levar ainda mais torcedores às partidas de futebol. "Quanto mais aumenta o preço do sócio torcedor (do Atlético Paranaense), mais aumenta a procura pelo produto. As pessoas pagam porque têm um conforto maior. A presença feminina já chega a 40% (na Arena)."
Para o arquiteto Marc Duwe, projetista da Fonte Nova, as arenas em construção para a Copa devem levar à profissionalização dos clubes e da gestão de estádios. "Se compararmos os estádios que estamos projetando com os que existem vemos que o processo não tem mais volta."
Para a arena de Salvador, no entanto, o governo baiano incluiu cláusulas no contrato de Parceria Público-Privada que garantem uma quantidade de ingressos a preço popular. "Os ingressos mais caros vão subsidiá-los", afirma Duwe.
Fonte: Portal 2014 |
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VIERNES, OCTOBRE, 29, 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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