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MIÉRCOLES, ABRIL, 08, 2020 | 08:59 | |
Coronavírus: previsões para economia brasileira nos próximos meses | |
O que mudou com a Covid-19?
As taxas de crescimento anual do PIB, variaram entre 1,1% e 1,6% nos últimos trimestres. Esses números representam um lento crescimento da atividade produtiva.
O relatório Focus, é distribuído toda semana pelo Banco Central e reúne as expectativas do mercado para indicadores econômicos, como PIB.
Como podemos ver na imagem a seguir, retirada do relatório de hoje (06), as expectativas para o crescimento do PIB caíram de 2,4% em fevereiro para -1,65% agora em abril.
Na prática, isso mostra como a crise atual foi um banho de água fria para o mercado brasileiro, já que era de se esperar um ano muito positivo para nossa economia.
Qual o cenário de recuperação após crise do coronavírus?
Alguns fatores vão determinar o tempo para a recuperação dessa queda. As principais projeções se baseiam nos países que aparentemente já passaram do pico de casos e começam a voltar às atividades.
Isso vai depender de como vamos conseguir conter o números de casos e desacelerar a transmissão do vírus. Países que determinaram a quarentena mais cedo, como o Brasil, têm a diminuição do número de casos em dois ou três meses depois da epidemia.
Isso não significa a duração total da quarentena, que nos países que fecharam as portas mais cedo, não passou de dois meses.
Seguindo as projeções de países como China e Coréia, podemos esperar o pico da crise no segundo trimestre de 2020, ou seja, de abril à junho.
A equipe de análise do Itaú BBA, revisou as projeções para o crescimento do PIB brasileiro neste ano. Os dados apontam uma recuperação parcial ainda em 2020 e total em 2021.
Também existem projeções mais pessimista, como as expectativas do Boletim Focus, que espera a recuperação apenas em 2023.
Essa grande diferença acontece porque ainda é muito cedo para saber como as empresas brasileiras vão reagir ao período.
O pode mudar na economia brasileira?
O fim do isolamento sozinho não irá acelerar a retomada comercial. Será preciso que cada empresa se reinvente e aprimore a maneira de produzir e fazer negócios.
As medidas para a manutenção da renda da população mais vulnerável também são cruciais, para manter o consumo das famílias e o faturamento das empresas.
Muitos estudos internacionais têm mostrado que nos próximos meses as atividades econômicas serão focadas no mercado interno de cada país.
De maneira geral, como cada país estará buscando proteger as empresas internas, as demandas por produtos internacionais vão cair.
O desafio brasileiro é incentivar um mercado que historicamente sempre foi muito dependente das exportações, será preciso criar novas fontes de demanda dentro do país.
Essa mudança pode trazer vantagens de longo prazo, tornar nossa economia mais independente e desenvolvida.
Hoje nosso carro chefe na balança comercial é a exportação de commodities, produtos que são muito procurados no mercado externo, mas que não trazem tanto valor agregado para quem produz.
Se as projeções estiverem corretas, será difícil encontrar compradores para esse tipo de produto. Logo a necessidade vai ser criar uma cadeia de produção nacional valorizando a indústria brasileira.
O mercado de trabalho também precisará se reinventar nos próximos meses, as empresas e funcionários já começaram a perceber os benefícios do home office e do trabalho remoto. Essa pode ser uma nova tendência para diminuir custos com viagens por exemplo.
As prioridades dos trabalhadores também podem ser alteradas com essa crise, cargos mais estáveis e em empresas sólidas devem voltar a ser um objetivo. Principalmente para os millennials que viveram em uma época que isso não era tão importante.
Eventos como o atual são do tipo que mudam o cenário econômico e social. Como aconteceu em outras crises, será necessário aceitar a nova realidade para criar caminhos para a retomada econômica da economia.
fonte: FDR, escrita por Sandro Campos |
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VIERNES, OCTOBRE, 29, 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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