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MARTES, FEBRERO, 10, 2015 | 15:56 | |
Crédito para infraestrutura se mantém viável | |
Financiamento a projetos de infraestrutura com a captação de recursos no mercado de capitais se mantém viável mesmo nas condições atuais de juros elevados, segundo Carlos Antonio Rocca, diretor do Centro de Estudos do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec).
Rocca fez uma simulação de um projeto de infraestrutura que contasse com 30% de capital próprio dos acionistas, acima da média das últimas concessões, entre 20% e 25%.
Os demais 70% dos recursos seriam integralmente financiados com a emissão de debêntures de infraestrutura, que contam com isenção de imposto de renda para pessoas físicas e investidores estrangeiros.
"Sendo assim, o custo médio de capital do projeto como um todo seria de 5,8% ao ano, uma taxa viável dentro do atual cenário", explica Rocca. "Essa taxa seria suficiente para pagar os juros da dívida e remunerar os acionistas do projeto a 11% em reais", diz.
De acordo com Rocca, a simulação se baseou nas taxas médias das emissões de debêntures e na remuneração do capital próprio de empresas listadas em bolsa, que contam com projetos mais consistentes. "A taxa pode variar para cima em projetos novos, de maior risco."
Mas, Rocca comenta que a atuação do BNDES, que hoje concentra a maior parte do financiamento, e um maior uso de dívida, poderiam corrigir essas distorções.
Hoje, o Brasil investe entre 2,2% e 2,5% do PIB em infraestrutura, abaixo do mínimo necessário, de 4% do PIB, e insuficiente para cobrir a depreciação dos ativos.
Fonte: Valor Econômico |
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VIERNES, OCTOBRE, 29, 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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