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VIERNES, ENERO, 09, 2015 | 16:28 | |
SNA estima safra acima dos 200 milhões de toneladas | |
A Sociedade Nacional de Agricultura (SNA) estima que a produção brasileira de grãos deve ultrapassar a marca de 200 milhões de toneladas, um recorde histórico para o Brasil. "Esse aumento de produção é esperado em decorrência do pequeno crescimento na área plantada e da melhoria da produtividade", assinala o presidente da SNA, Antonio Alvarenga, que prevê crescimento de 1,5% da área destinada ao plantio e produção 4% maior que a safra anterior.
Apesar das boas perspectivas, Alvarenga reforça a influência do clima. "Todas as previsões devem ser vistas com reservas, tendo em vista a possibilidade de eventos climáticos que venham alterar a produtividade".
O diretor da SNA, Helio Sirimarco, afirma que o cenário mais provável para o próximo ano sugere uma contribuição menor do agronegócio para a balança comercial brasileira. "Existem indicações de queda ou estagnação das exportações do setor, com retração dos preços médios dos produtos exportados. A equação pressupõe, ainda, que a produção brasileira de grãos seguirá a trajetória antecipada pelos primeiros levantamentos de safra", ressalta.
"O valor das exportações do setor deverá cair em torno de 3% na comparação com este ano, para algo em torno de US$ 99.03 bilhões, quase 1% abaixo do resultado de 2013, quando o agronegócio exportou US$ 99.96 bilhões. Provavelmente, teremos um pouco menos de exportações de soja e milho, em receita, e um pouco mais de carnes e café", complementa o diretor da SNA.
Soja
Para o presidente da SNA, a soja é o produto que terá melhor desempenho na próxima safra, atingindo um total de 95 milhões de toneladas, o que significa um crescimento de 10% em relação à safra anterior.
O êxito do complexo soja também é compartilhado por Sirimarco. "Podemos esperar um novo recorde de exportação, com algo próximo a 63.2 milhões de toneladas, das quais a soja em grão responderá por 48.0 milhões de toneladas, contra 46.0 milhões esperados para 2014, segundo previsão da Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove). Em volume, o crescimento será de 5%, respondendo à demanda mundial, que continua aquecida".
Carnes e celulose
Para as carnes, "as perspectivas permanecem positivas, o que não deverá ocorrer para a celulose, frente à expectativa de excedente de oferta, principalmente diante do baixo desempenho econômico e financeiro da economia europeia", observa o diretor da SNA.
Já a indústria de carnes, de acordo com Sirimarco, "espera manter a boa fase, diante de problemas de oferta registrados nos principais concorrentes brasileiros, afetados por questões sanitárias e dificuldades climáticas".
Para o setor avícola, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) acredita numa expansão entre 3% e 4% nos volumes exportados em 2015. "Será um ano positivo, mas não como em 2014", prevê o diretor da SNA, acrescentando que o desempenho das exportações do setor poderá ainda ser potencializado pela crescente demanda por material genético produzido no País e pela multiplicação de episódios de influenza aviária.
Algodão e milho
Por outro lado, o algodão e o milho são produtos que irão sofrer queda na produção, por conta da redução na área plantada. É o que explica Antonio Alvarenga. "Os produtores reduziram a área plantada em conseqüência da queda nas cotações internacionais desses produtos, o que significa menor rentabilidade para o produtor".
Café e cana
Quanto à safra de café, Alvarenga antecipa uma significativa queda de produção, em decorrência do longo período de estiagem em 2014. "Em algumas regiões, a redução pode atingir 20% em relação ao ano anterior", ressalta. Já a cana de açúcar deverá sofrer uma redução 4% em relação ao ano anterior, tendo em vista a estiagem e a grave crise que o setor atravessa".
Fonte: Globo Rural |
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VIERNES, OCTOBRE, 29, 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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