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LUNES, OCTOBRE, 06, 2014 | 15:08 | |
Agronegócio brasileiro dribla gargalos | |
Com injeção de tecnologia em todas as áreas do processo produtivo - da semente ao monitoramento da safra -, o agronegócio brasileiro vem conseguindo driblar os gargalos de infraestrutura e ganhar competitividade no cenário internacional.
Só nos últimos dez anos, o volume de exportações agropecuárias cresceu 70%. No ano passado, bateram recorde pelo segundo ano seguido, ultrapassando US$ 101 bilhões em receita.
A produção de grãos, que nesta safra deve passar de 195 milhões de toneladas, cresceu 60%. Se, para suprir a demanda internacional, a meta para 2020, segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), é aumentar a produção em 20%, sobre o Brasil, recai uma expectativa dobrada - 40%.
De acordo com Geraldo Barros, coordenador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, o agronegócio brasileiro tem sido convocado para atender à demanda mundial crescente de alimentos, fibras e energia.
"Paralelamente, a sociedade brasileira ainda conta com o agronegócio para controle da inflação, geração de divisas e para a continuidade do processo de redução da desigualdade de renda e da pobreza. O setor vem respondendo positivamente a esses múltiplos desafios", diz
Segundo André Pessôa, sócio-diretor da Agroconsult, o grande protagonista do salto de produção, sem dúvidas, foi a tecnologia.
"Houve uma expansão da área plantada no Brasil nos últimos anos, mas o que fez realmente a produção se destacar foi o crescimento da produtividade", diz.
Pessôa explica que é um conjunto de tecnologias aplicadas que vão desde a semente, com desenvolvimento de material genético adaptado às condições de produção da agricultura tropical brasileira, com uso adequado de fertilizantes e agroquímicos, até a renovação do parque de máquinas.
"Hoje, o produtor tem se munido de plantadeiras, tratores e colheitadeiras muito mais eficientes, com uso de geolocalização por satélite - o que aumenta a precisão e controle sobre a produção", conclui.
Fonte: O Estado de São Paulo |
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VIERNES, OCTOBRE, 29, 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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