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JUEVES, SEPTIEMBRE, 25, 2014 | 07:37 | |
Confiança de pequeno empresário se estabiliza,diz Insper | |
Após cinco trimestres consecutivos de queda, a confiança dos pequenos e médios empresários brasileiros se estabilizou. Segundo estudo divulgado nesta quinta-feira, 18, pelo Insper, com apoio do Santander, o índice de confiança ficou em 63,4 pontos para o período referente ao quarto trimestre deste ano, de 63,3 pontos para o terceiro trimestre. Mesmo assim, na comparação com o quarto trimestre de 2013, quando o indicador estava em 70,1 pontos, houve uma queda de 9,5%.
O Índice de Confiança do Empresário de Pequenos e Médios Negócios (IC-PMN) ouve gestores de companhias com faturamento de até R$ 80 milhões. A pesquisa reflete as perspectivas deste grupo com relação ao futuro da economia, do seu setor e do seu próprio negócio. Para a pesquisa em relação ao quarto trimestre foram entrevistadas 1.375 pessoas. Desse total, 47% são da região Sudeste, 25%, do Sul, 15%, do Nordeste, 7%, do Centro-Oeste e 6%, do Norte. Na divisão por setores, o comércio representa 52%, os serviços 31% e a indústria 17%.
Em entrevista exclusiva ao Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, o professor do Insper Danny Claro explica que a melhora no índice para o quarto trimestre foi puxada pelo avanço em dois tópicos: economia (que passou para 57,4 pontos, de 55,7 pontos no terceiro trimestre) e faturamento (70,9, de 69,3). Nos outros quatro itens pesquisados, no entanto, houve queda: ramo de atuação (66,6, de 66,7), lucro (68,6, de 68,9), empregados (56,7, de 57,7) e investimento (60,4, de 61,6). "O índice geral andou de lado, e isso foi motivado basicamente por duas questões que são pontuais. Minha preocupação é que isso não seja uma melhora estrutural", comenta.
Nesse sentido, o pesquisador avalia que o índice do primeiro trimestre de 2015 não deve registrar grande oscilação, podendo até voltar a cair, "se o presidente eleito não for capaz de comunicar adequadamente as medidas de ajuste na economia". Como boa parte dos pequenos empresários está no comércio, a leve melhora observada no quarto trimestre pode ter sido influenciada pela tradicional aceleração da economia no fim do ano, em meio às compras de Natal e a entrada do 13º salário. Reajustes nas mensalidades de escola, por exemplo, também podem ter ajudado a alta no tópico de faturamento do setor de serviços.
Claro aponta ainda que a coleta foi realizada em um momento no qual a candidata Marina Silva (PSB) subia bastante nas pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República, o que pode ter impulsionado as expectativas em relação ao desempenho da economia como um todo.
Na avaliação por setores, a confiança dos pequenos empresários de serviços apresentou uma alta de 3,36% para o quarto trimestre em relação ao terceiro, indo para 64,5 pontos, de 62,4 pontos. O índice para o comércio, por sua vez, ficou praticamente estável, em 62,7 pontos, de 62,6 pontos. E no setor industrial houve queda de 1,84%, para 63,8 pontos, de 65,0 pontos. Com exceção da região Norte, que teve retração de 3,29%, a confiança das demais regiões registrou aumento (Nordeste, 1,39%; Centro-Oeste, 1,21%; Sul, 0,48%; e Sudeste, 0,16%).
Uma das perguntas feitas aos entrevistados foi sobre os fatores que, se contornados, mais facilitariam o desenvolvimento dos negócios. A desaceleração da economia foi o item mais citado, com 30%, seguida do aumento de juros (26%), excesso de burocracia (20%) e alta de preços (14%). A alternativa na qual o empresário não vê obstáculos para seus negócios ficou com 10%. "O empresário está superpreocupado com o aumento dos juros, que encarece o capital de giro, e também a inflação", comenta o professor do Insper.
Fonte: Estadao Conteudo |
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VIERNES, OCTOBRE, 29, 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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